Autogolo compensou um Gyokeres abalroado e desinspirado
Não foi uma exibição bonita, mas foi eficaz: o Arsenal teve de esperar pelo apito final para garantir uma vitória apertada por 2-1 sobre o Brighton, mantendo a liderança da Premier League após a vitória do Manchester City, pelo mesmo resultado, diante do Forest.
Viktor Gyokeres foi titular pela terceira jornada consecutiva no campeonato e viu Martin Odegaard inaugurar (14’) o marcador, numa jogada em que a defesa do Brighton ofereceu primeiro a bola, e depois o espaço necessário para o capitão dos gunners marcar pela primeira vez nesta edição da Premier League.
O ex-Sporting protagonizou o lance mais polémico da 1.ª parte (45+1’) quando foi autenticamente atropelado por Bart Verbruggen. Apesar do impacto do lance, o árbitro John Brooks ficou-se pela amostragem do cartão amarelo ao guardião neerlandês.
Sem grandes surpresas, o Arsenal viria a marcar (52’) de novo num pontapé de canto, mas não da maneira mais usual. Georginio Rutter quis tanto antecipar-se à avalanche de jogadores dos gunners que chegou primeiro à bola, mas acabou por desviá-la para dentro da própria baliza.
Gyokeres redimiu-se um pouco da exibição apagada com um bom esforço individual aos 60’, passando pelo meio dos defesas antes de disparar para intervenção de Verbruggen. Um esforço reconhecido e apreciado pelos adeptos no Estádio Emirates.
Do outro lado do campo, numa das primeiras aproximações do Brighton à baliza de David Raya em todo o jogo, o golo surgiu (64’): Yasin Ayari rematou ao poste e Diego Gómez aproveitou a recarga para reduzir a desvantagem.
O Brighton ganhou mais confiança e só não chegou ao empate porque Raya mostrou (77’) toda a sua qualidade, ao ganhar asas para desviar para canto um remate de Yankuba Minteh que tinha selo de golo.
E assim o Arsenal conseguiu segurar a vitória e manter a vantagem de dois pontos para o Man. City.
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