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Rogério Azevedo

Tigist Assefa, etíope de 26 anos, registou um dos tempos mais impressionantes da história da maratona, ao correr a distância de 42,195 quilómetros em 2.11.53 h no último domingo, em Berlim. Assefa repetiu, assim, o triunfo de 2022, mas, há um ano, a diferença foi bem menor: 2.15.37 h para a etíope e 2.18.00 h para a queniana Rosemary Wanjiru. ‘Apenas’ 2.23 minutos de diferença.&nbsp;

Felicidade de Tigist Assefa após vencer maratona de Berlim (IMAGO)

Assefa bateu o recorde mundial da maratona feminina por 2 minutos e 11 segundos e venceu a corrida com quase seis minutos de vantagem sobre a segunda classificada. Ou seja, Sheila Chepkirui estava a quase dois quilómetros de distância quando a vencedora cortou a meta. Repete-se: impressionante!

Sheila Chepkirui chegou quase seis minutos depois de Tigist Assefa (IMAGO)

Há quem coloque em causa, de algum modo, este recorde do mundo de Assefa. Não por eventuais casos de doping, pois só o futuro imediato dirá se a etíope não ingeriu qualquer substância ilícita, antes porque a nova geração de ténis utilizada pelos principais atletas mundiais fazem, por si só, que estes melhorem claramente as suas marcas.

Embora a tecnologia de ténis tenha avançado muito na última década, o rendimento de Assefa na maratona de Berlim inaugura aquilo a que se passou a chamar de ‘supershoes’&nbsp;para atletas de elite. A etíope correu esta maratona com uns Adidas Adizero Adios Pro Evo 1. A empresa alemã afirma que o calçado é 40 por cento mais leve do que outros ‘supershoes’ de corrida e que possuem ‘tecnologia de ponta”. Pesam 138 gramas!

Os 'supershoes' usados por Tigist Assefa (IMAGO)

As empresas de equipamentos desportivos vangloriam-se das inovações que fazem, ano após ano, mas este tipo de ténis não está ao alcance de qualquer mortal que goste de correr. Custam cerca de 500 dólares, cerca de 470 euros. E, se tão leves que são, duram pouco tempo. Uma maratona ao mais alto nível e é só. «Estes são os ténis mais leves que já usei e a sensação de correr com eles é incrível. Nunca senti nada assim. Eles permitiram-me focar totalmente» disse Assefa após a corrida.

Amanal Petros, 28 anos, alemão de origem eritreia, bateu o recorde da Alemanha na maratona, gastando 2.04.58 horas. Foi o primeiro alemão a correr a distância abaixo das 2 horas e cinco minutos. Que ténis usava ele? Os mesmos supershoes’ de Tigist Assefa, claro.

Amanal Petros bateu recorde da Alemanha (IMAGO)

OS DEZ PRIMEIROS HOMENS NA MARATONA DE BERLIM-2023<figure class="table"><table><tbody><tr><td>Eliud Kipchoge&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Vincent Kipkemboi&nbsp;Tadese Takele &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Ronald Korir &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Haftu Teklu&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Andualem Shiferaw&nbsp;Amos Kipruto&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Philemon Kiplimo&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Amanal Petros&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Bonface Kiplimo</td><td>Quénia&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Quénia&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Etiópia&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Quénia&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Etiópia&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Etiópia&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Quénia&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Quénia&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;AlemanhaQuénia&nbsp;</td><td>2:02:422:03:132:03:242:04:222:04:422:04:442:04:492:04:562:04:582:05:05</td></tr></tbody></table></figure>

AS DEZ PRIMEIRAS MULHERES NA MARATONA DE BERLIM-2023<figure class="table"><table><tbody><tr><td>Tigist Assefa &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Sheila Chepkirui &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Magdalena ShauriZeineba Yimer&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Senbere Teferi &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Dera Dida&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Workenesh Edesa&nbsp;Helen Bekele&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Charlotte Purdue&nbsp;Fikrte Wereta</td><td>Etiópia&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Quénia&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Tanzânia&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Etiópia&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Etiópia&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Etiópia&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Etiópia&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Etiópia&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Grã-BretanhaEtiópia</td><td>2:11:532:17:492:18:412:19:072:19:212:19:242:19:402:19:442:22:172:23:01</td></tr></tbody></table></figure>

Recorde do mundo para etíope Assefa (IMAGO)

Tigist Assefa bateu o recorde do mundo da maratona e elogia os ténis que utilizou em Berlim

Será dos sapatos de 500 dólares?

Redação

Hélio Gomes, do Sporting, e Mariana Machado, do SC Braga, sagraram-se, este domingo, campeões nacionais de estrada. Coletivamente, os leões venceram em masculinos e femininos.

A 30.ª edição dos Campeonatos Nacionais de Estrada tevê como palco Viana do Castelo, Cidade Europeia do Desporto-2023. Na prova feminina, Mariana Machado conquistou o segundo título, depois de 2021, ao cumprir o trajeto em 33,28 minutos. Ana Ferreira (Sporting) foi segunda, a três segundos da vencedora, e Solange Jesus (Feirense), campeã no ano passado, subiu ao terceiro lugar do pódio com o registo de 33,38 minutos. Coletivamente, o Sporting renovou o título, com o Feirense no 2.º lugar e o SC Braga no 3.º.

Na prova masculina (também de 10 quilómetros), Hélio Gomes, do Sporting, conquistou, igualmente, o título nacional pela segunda vez – o primeiro foi em 2017. Este domingo, a prova foi ganha pelo queniano Vincent Rono, que correu ao serviço dos leões, com 28,52 minutos. Hélio foi 2.º (mas campeão nacional), com 29,00 m, seguido por Bernardo Rocha (Salgueiros), com 29,12 m, e Rui Pinto (Sporting), vencedor no ano passado, com 29,16 m. Coletivamente, e tal como em femininos, também em masculinos o Sporting renovou o título, superando SC Braga (2.º) e Salgueiros (3.º).

No escalão de sub-20, João Azevedo (Escola de Atletismo Rosa Oliveira) e Diana Fernandes (União Desportiva da Várzea) conquistaram os títulos nacionais do respetivo escalão, enquanto coletivamente a vitória sorriu ao Maia, em femininos, e ao Sporting, em masculinos.

Leão e bracarense recuperaram títulos conquistados em 2017 e 2021, respetivamente; coletivamente venceu o Sporting em masculinos e femininos

Atletismo: Hélio Gomes e Mariana Machado campeões nacionais de estrada

Afinal, Samuel Barata não bateu, a 10 de setembro, o recorde nacional dos dez quilómetros em estrada, pois o percurso do Festival de Corrida de Brasov (Roménia) tinha menos 25 metros do que inicialmente foi divulgado.&nbsp;

A organização da prova foi medir, de novo, o percurso e percebeu que a distância percorrida pelos atletas foi, afinal, de ‘apenas’ 9975 metros.

Assim, o recorde de Portugal da distância mantém-se na posse de Fernando Mamede, desde 1985, com 28.11 m feitos em Londres (Inglaterra).

Fernando Mamede continua recordista de Portugal dos 10 km em estrada (IMAGO)

Dificilmente, no entanto, Samuel Barata não estabeleceria novo recorde nacional, caso a prova, em vez dos 9975 metros, tivesse mesmo os 10 000m. Precisaria de gastar 26 segundos nesses hipotéticos 25 metros finais. Ou seja, poderia fazer a distância… a passo.

Sem efeito fica também o tempo que Samuel Barata fizera à passagem dos 5 km (13.33) e que bateria o recorde de Portugal de Paulo Guerra (13.51, em 1996, em Portsmouth (Inglaterra).

Paulo Guerra mantém-se recordista de Portugal dos 5km em estrada (IMAGO)

Vinte e cinco metros 'tramaram' Samuel Barata (IMAGO)

Percurso do Festival de Corrida de Brasov tinha menos 25 metros do que os 10 km previstos

Recorde de Portugal de Samuel Barata afinal não foi recorde...

A etíope Tigst Assefa, bateu, este domingo, o recorde mundial feminino da maratona, ao vencer em Berlim em 2:11.53 horas, retirando mais de dois minutos à anterior melhor marca, que era da queniana Brigid Kosgei.

Tigst Assefa, vencedora da maratona, IMAGO

Na prova masculina, o queniano Eliud Kipchige levou a melhor, com 2:02.42 horas, tornando-se no primeiro atleta a vencer por cinco vezes: 2015, 2017, 2018, 2022 e 2023.

Eliud Kipchige, vencedor da maratona, IMAGO

Pelo meio da maratona, destaque para uma tentativa de protesto de ativistas climáticos, que acabou neutralizada pela organização do evento.

imago

A etíope Tigst Assefa retirou mais de dois minutos à anterior melhor marca

Recorde mundial feminino batido na maratona de Berlim com protesto pelo meio

Quatro atletas portugueses aparecem nas listas dos 50 melhores de 2023: Pedro Pichardo no triplo salto, Auriol Dongmo no lançamento do peso, Liliana Cá no lançamento do disco e Isaac Nader nos 1500 metros. Dongmo foi a melhor europeia do ano e Pichardo ficou na segunda posição da Europa em 2023.

TRIPLO SALTOPedro Pablo Pichardo, com os 17,65 metros alcançados a 5 de maio em Doha (Catar), ficou no 4.º lugar do ranking mundial do ano do triplo salto, apenas superado pelo jamaicano Jaydon Hibbert, pelo burquinense Hugues Fabrice Zango e pelo italiano Andy Diaz, igualmente nascido em Cuba, como Pichardo.Melhores do anoJaydon Hibbert &nbsp; &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Jamaica&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; 17,87Hugues Zango&nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp;Burquina Faso&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; 17,81Andy Díaz&nbsp; &nbsp; &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Itália&nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp;17,75Pedro Pichardo&nbsp; &nbsp; &nbsp; Portugal &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp;17,65Lázaro Martínez&nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; Cuba &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp;17,51

PESOAuriol Dongmo terminou a época na quinta posição mundial e na primeira europeia, com o lançamento de 19,92 metros (recorde nacional ao ar livre), alcançado em Eugene (Estados Unidos), a 16 de setembro. Dongmo foi batida apenas por duas atletas dos Estados Unidos, uma do Canadá e uma da ChinaMelhores do anoChase Ealey&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Estados Unidos&nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp;20,76Maggie Ewen &nbsp; &nbsp; &nbsp;Estados Unidos&nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; 20,45Sarah Mitton&nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp;Canadá&nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; 20,08Gong Lijiao&nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp;China&nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp;20,06Auriol Dongmo&nbsp;&nbsp; Portugal&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; &nbsp; 19,92

DISCOCom o lançamento do disco a 64,32 metros, em Leiria, a 13 de março, Liliana Cá termina a época no 14.º lugar do ranking mundial e no 7.º europeu. O recorde nacional pertence-lhe desde 2020 quando lançou a 66,40 metros.Melhores do anoValarie Allman&nbsp;&nbsp;&nbsp; &nbsp; &nbsp; Estados Unidos&nbsp; &nbsp; &nbsp;70,47Laulauga Tausaga&nbsp;&nbsp;Estadios Unidos &nbsp; &nbsp; 69,49Bin Feng&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; &nbsp;China&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; 68,20Sandra Perkovic&nbsp; &nbsp; &nbsp;Croácia&nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; 67,71Yaimé Pérez&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; &nbsp; Cuba &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; 67,44

1500 METROSIsaac Nader alcançou a 24.ª melhor marca mundial e a 13.ª europeia de 2023 nos 1500 metros, quando &nbsp;correu a distância em 3.31,49 m, a 16 de julho, em Chorzów (Polónia). &nbsp;Nader é o quarto mais novo dos 12 melhores europeus de 2023, sendo apenas mais velho que o norueguês Jakob Ingebrigtsen, o neerlandês Niels Laros e o britânico Matthew Stonier. A distância foi dominada pelo norueguês Jakob Ingebrigtsen com quatro marcas abaixo dos míticos 3.30 m: 3.27,14; 3.28,72; 3.28,76; 3.29,65. Isaac Nader aponta agora para o recorde nacional de Rui Silva (3.30,07) e para se tornar no primeiro português abaixo dos 3.30 m. O atual recordista tem ainda cinco marcas melhores do que os 3.31, 67 de Nader: 3.30,07; 3.30,36; 3.30,88; 3.30,90; 3.31,22.Melhores do anoJakob Ingebrigtsen&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Noruega&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; 3.27,14Mohamed Katir&nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; Espanha&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; &nbsp; 3.28,89Yared Nuguse&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; Estados Unidos&nbsp; &nbsp; &nbsp; 3.29,02Timothy Cheruiyot&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; &nbsp;Quénia&nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; 3.29,08Abel Kopsang&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp;Quénia &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp;3.29,11&nbsp;

Pichardo campeão da europa em pista coberta (IMAGO)

Que têm Pichardo, Dongmo, Cá e Nader em comum? Estão bem colocados nas listas mundiais e europeias de triplo salto, peso, disco e 1500 metros...

Quatro atletas portugueses nos melhores de 2023

Um ano depois de Samuel Barata (Benfica) e Mariana Machado (Sporting de Braga) terem ganho o Nacional de corta-mato a nível individual, curiosamente sagrando-se ambos bicampeões (2021/22, 2022/23), o campeonato que marca o arranque da temporada de competição ao ar livre está de volta à cidade de Amora, a 26 de novembro, para celebrar a 100.º edição.

A federação de atletismo junta assim a celebração do centenário de uma das suas competições mais emblemáticas ao facto da Câmara Municipal do Seixal também comemorar os 187 anos da entrega do foral por parte de D. Maria II que elevou a localidade a concelho.&nbsp;

Samuel Barata tem hipótese de lutar pelo tri.         Fotografia Alexandre Pona/ASF

Esta será, aliás, a terceira vez que Amora recebe a competição nas últimas quatro temporadas, sequência apenas interrompida por Vale de Cambra em 2021/22.&nbsp;

Segundo a FPN estão ainda planeadas, em conjunto com a autarquia, uma série de iniciativas para a promoção e divulgação da modalidade, especialmente nesta variante, com base no testemunho histórico dos factos e dos protagonistas.&nbsp;

Carlos Lopes continua a ser, de longe, o maior detentor de títulos individuais, dez entre 1970 e 1984, enquanto no sector feminino ainda ninguém igualou os oitos conquistados por Rosa Mota, entre 1975 e 1985.&nbsp;

Os Nacionais de corta-mato tiveram a primeira edição em maio de 1911, em Lisboa, com participação de 48 atletas, em representação de oito clubes e com Francisco Lázaro (Benfica) a tornar-se no primeiro campeão. O primeiro campeonato feminino aconteceu em 1967, tendo Manuela Simões (Benfica) sido a mais rápida. Êxito que repetiria nos três anos seguintes.

Em 2022/23 a prova contou com 2025 atletas, com registo de 133 clubes. Benfica (masculinos) e Feirense (femininos) ganharam a nível coletivo.

Mariana Machado é bicampeã nacional de corta-mato

Cidade recebe o evento pela terceira vez nas últimas quatro temporadas. Carlos Lopes e Rosa Mota continuam a ser os maiores detentores de títulos, Samuel Barata e Mariana Machado os atuais bicampeões

Nacional de corta-mato centenário será na Amora

O <a class="autolink-enabled" data-resource-id="448" data-resource-type="team" data-source="football-api" href="http://abola.pt/futebol/448">Sporting</a> anunciou esta segunda-feira que a Corrida Sporting 2023 está oficialmente esgotada.

O evento leonino está dividido pela Corrida Jubas, Corrida Sporting e Caminhada Família Leonina. A Corrida Jubas é uma corrida destinada para os mais jovens, composta por um percurso de um quilómetro e um preço unitário de 5 euros. No caso da Corrida Sporting, os preços variam entre os 12 e os 15 euros para sócios, e 14 a 17 euros para não sócios, contando com um percurso de 10 quilómetros. Na Caminhada Família Leonina, os sportinguistas podem contar com um percurso de 4 quilómetros e com preços a variar entre os 8 e 11 euros para sócios e 10 e 13 para não sócios.

A Corrida Sporting 2023 está marcada para o dia 15 de outubro, às 9 da manhã.

Corrida do Sporting conhece mais uma edição

Clube leonino anunciou que estão encerradas as inscrições

Corrida do Sporting oficialmente esgotada

Armand Duplantis voltou a bater o recorde do mundo do salto com vara e colocou-o, neste domingo, em 6,23 metros, em Eugene, na final da Liga Diamante, acrescentando um centímetro à marca obtida em fevereiro em pista coberta, em Clermont-Ferrand (França).

Foi o sétimo recorde do mundo consecutivo para o sueco, de 23 anos, o qual detém agora as oito melhores marcas de todos os tempos. Acima de 6,16 metros, para já, não há outro atleta. O mais próximo é o francês Lavillenie com 6,16 m, em pista coberta, alcançados em 2014.

«Não me lembro do salto, a sério que não. Não quis entrar em pânico, porque sabia que seria muito apertado bater o recorde, mas é sempre complicado evitar o stress. Apenas olhei para a barra e tentei passar. Nunca tive tanta gente nas bancadas a puxar por mim e pelo recorde do mundo. É um sentimento inacreditável, até porque a minha família estava nas bancadas», disse Duplantis após ter batido o recorde do Mundo.

Foi assim, com um salto a 6,23 metros, que Duplantis bateu o recorde do mundo

MELHORES MARCAS NO SALTO COM VARAATLETA&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; MARCA&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; ANODuplantis&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; 6,23&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; 2023Duplantis&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; 6,22&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; 2023 iDuplantis&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; 6,21&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; 2022Duplantis&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; 6,20&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; 2022 iDuplantis&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; 6,19&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; 2022 iDuplantis&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; 6,18&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; 2020 iDuplantis&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; 6,17&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; 2020 iDuplantis&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; 6,16&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; 2022Lavillenie&nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp;6,16&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; 2014 iBubka&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; 6,14&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; 1994 ai - em pista cobertaa - em altitude (Sestriere, Itália, 2035 metros)&nbsp;&nbsp;

Sueco acrescentou um centímetro à melhor marca do salto com vara

O pânico de Duplantis antes do salto para recorde do mundo

Gudaf Tsegay bateu este domingo o recorde mundial dos 5000 metros por quase cinco segundos, com o tempo final de 14:00.21. A etíope pulverizou o registo da compatriota Faith Kipyegon já este ano, em Paris.

Em Eugene, no Oregon, Estados Unidos, onde se realizou mais uma etapa da Diamond League, houve mais um máximo batido. O campeão olímpico e mundial Mondo Duplantis quebrou o recorde mundial do salto com vara pela sétima vez. O sueco aumentou o máximo para 6.23 metros, mais um centímetro do que conseguiu em fevereiro.

Gudaf Tsegay (ETH) gold medallist 10.000m women during the 19th edition World Athletics Championships on August 19, 2023 in the National Athletics Centre in Budapest, Hungary Photo by SCS Soenar Chamid AFLO (HOLLAND OUT) Noxthirdxpartyxsales,xHOLLANDxOUT PUBLICATIONxNOTxINxJPN (226743192)

Mondo Duplantis alcançou o sétimo registo máximo no salto à vara

Etíope bate recorde mundial dos 5000 metros por quase cinco segundos

A portuguesa Auriol Dongmo, de 33 anos, melhorou, este sábado, o recorde nacional do lançamento do peso, que já lhe pertencia, fixando-o nos 19,92 metros em Eugene, Estados Unidos, a sua melhor marca do ano e ainda a garantir-lhe a medalha de bronze na final da Liga Diamante.

Na prova que reúne, por convite, os melhores atletas da temporada, o lançamento mais longo de Dongmo só foi batido pelo da norte-americana Chase Ealey, com 20,76 metros que lhe valeram o ouro, recorde pessoal e melhor marca mundial do ano, enquanto a prata ficou na posse da canadiana Sarah Mitton, que lançou o engenho a 19,94.

A portuguesa nascida nos Camarões que realizou ainda mais quatro ensaios válidos – 18,87; 19,49; 19,67 e 19,17 – e um nulo, tinha como melhor marca ao ar livre 19,82 metros nos Europeus de Munique, Alemanha, em 2022, nos quais conquistou a prata, enquanto o melhor registo em pista coberta, 20,43, foi alcançado nos Mundiais de Belgrado, igualmente o ano passado, nos quais se sagrou campeã.&nbsp;

Portuguesa garante melhor marca pessoal do ano com lançamento de 19,92 metros na final da Liga Diamante, em Eugene, Estados Unidos

Dongmo bate recorde nacional no peso e conquista bronze na Liga Diamante

Num momento em que se tem vindo a intensificar o debate sobre a profunda crise que há muito passa o fundo e meio-fundo do atletismo nacional, especialidades que outrora tantas alegrias deram ao País, segundo notícia avançada pela agência Lusa Samuel Barata, de 30 anos, vai ser o único português nos Mundiais de Estrada Riga-2023, a decorrer entre 30 de setembro e 01 de outubro, competindo na meia maratona masculina.

Ainda que a convocatória da federação para a Seleção que irá à capital da Letónia só deva ser conhecida sexta-feira, o atleta do Benfica é o único luso a surgir na lista final de inscritos para a distância publicada, esta terça-feira, pela World Athletics.

Recorde-se que no passado fim de semana Barata bateu o recorde nacional dos 10 km ao terminar a prova realizada em Brasov (Roménia) - ganha por Weldon Lagat (27.05) -&nbsp;no 7.º lugar com 27.45 minutos e sendo o únido não queniano no top-10. Registo que derrubou, por 26s, o anterior máximo nacional que havia sido fixado por Fernando Mamede há 38 anos (12 de junho de 1985), em Londres.&nbsp;

Samuel participou na meia-maratona dos Mundiais de Gdynia-2020 (Polónia) onde foi o português mais rápido ao cortar a meta no 40.º, em 1.02,19m.&nbsp;

A melhor classificação masculina de sempre de Portugal na distância em Mundiais é o 5.º lugar alcançado por Eduardo Henriques em Palermo-1999 (1.01.53). No sector feminino Conceição Ferreira sagrou-se campeã na edição de Bruxelas-1993 (1.10,07). &nbsp;

Atleta do Benfica surge nas listas de inscritos, para a meia-maratona, divulgadas esta terça-feira pela World Athletics

Samuel Barata 'sozinho' nos Mundias de estrada

Mo Farah fez, este domingo, a sua despedida do atletismo competitivo aos 40 anos.&nbsp;

Vencedor de quatro ouros olímpicos, o atleta nascido na Somália, que também tem nacionalidade inglesa, disputou a meia maratona Great North Run, no nordeste de Inglaterra, tendo terminado na quarta posição.

«É muito emocionante. Muita coisa passou pela minha cabeça. Tudo o que sei é correr e foi isso que me fez feliz durante tantos anos. Correr é tudo para mim. Correr foi o que me salvou», referiu, em declarações à BBC Sport.

<blockquote class="twitter-tweet">&quot;Running is what saved me,&quot; Mo Farah has praised the support of his family after completing the final competitive race of his career.<a href="https://twitter.com/hashtag/BBCAthletics?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#BBCAthletics</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/GreatNorthRun?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#GreatNorthRun</a> <a href="https://t.co/eIdkA5R6v6">pic.twitter.com/eIdkA5R6v6</a>&mdash; BBC Sport (@BBCSport) <a href="https://twitter.com/BBCSport/status/1700856612335042622?ref_src=twsrc%5Etfw">September 10, 2023</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>

Refira-se que Mo Farah, graças às conquistas no atletismo, recebeu o título de cavaleiro do Império Britânico. Este domingo, o atleta correu com o nome Sir Mo estampado no peito.&nbsp;

Mo FARAH of Great Britain poses for photographers following his final track race in the UK ever (3000m) during the Muller Grand Prix Birmingham Athletics at Alexandra Stadium, Birmingham, England on 20 August 2017. Copyright: xAndyxRowlandx PMI-1371

Vencedor de quatro medalhas de ouro olímpicas disputou a meia maratona Great North Run, no nordeste de Inglaterra, tendo terminado na quarta posição.

Mo Farah despede-se aos 40 anos: «Correr foi o que me salvou»

Samuel Barata bateu este domingo o recorde nacional de 10 quilómetros em estrada, ao percorrer a distância em 27.45 m Festival de Corrida de Brasov (Roménia). O anterior máximo pertencia ao histórico Fernando Mamede, que em 1985 gastara 28.11 m, em Londres (Inglaterra). À passagem dos 5 km, Barata bateu um outro recorde, o de 5 quilómetros, com 13.33 m. O melhor tempo português pertencia, desde 1996, a outro histórico do fundo nacional, Paulo Guerra, com 13.51 m, alcançado em Portsmouth (Inglaterra). A marca de Barata é a 3.ª europeia de 2023 e a 8.ª de todos os tempos.

Em declarações a A BOLA, o atleta do Benfica falou nas boas sensações que foi tendo na prova: «Depois de analisar a ‘start list’ ou corria na frente com os quenianos ou teria de correr sozinho; resolvi arriscar e ir no grupo da frente até conseguir; as sensações foram boas e consegui alcançar o objetivo que me trouxe até aqui». Barata não contava, porém, bater dois recordes de duas figuras da grandeza de Mamede e Guerra: «Sinceramente não. O dos 5km foi um bónus. A minha a ideia era passar rápido, aproveitar o bom momento de forma e as condições excelentes da prova, mas nunca pensei que passaria em 13’32».

A segunda parte da prova foi bem mais lenta (13.32 + 14.13), mas Samuel Barata salienta que já o esperava. «Sim, houve quebra minha e de alguns atletas quenianos, mas foi controlada, o que permitiu obter este significativo resultado», esclareceu, antes de explicar o que sentiu quando percebeu que ultrapassara dois recordes nacionais: «É muito motivante e espero que seja motivante para esta e para as próximas gerações. Este resultado prova que é possível voltar a competir ao nível dos melhores atletas portugueses de sempre. Sei que o contexto atual dos 10km é diferente da época de ouro do atletismo nacional, por isso é que foi possível bater o anterior recorde por 26 segundos; contudo esta marca é a 3.ª melhor europeia do ano e a 8.ª europeia de sempre».

Relativamente ao futuro, Samuel Barata aponta para Paris-2024.&nbsp; «O grande foco era e continua a ser a qualificação olímpica. O Campeonato do Mundo de Estrada, a 1 de outubro, será a próxima competição; sendo uma representação nacional é sempre objetivo importante, no qual tenho grandes expectativas e por isso volto já na próxima semana à altitude para mais um estágio. Apesar de a aposta ser na maratona, a pista continua a ser muito importante para mim; nunca fiz tantas provas em pista como este verão e, se quero correr rápido, tenho de continuar a trabalhar estímulos rápidos. O objetivo passa sempre por melhorar as minhas marcas e aproximar-me o mais possível dos melhores portugueses de sempre», adiantou a A BOLA.

A finalizar a conversa, Samuel Barata salientou a importância que continua a ter na sua vida e na sua carreira o seu antigo treinador, Pedro Rocha, falecido em setembro de 2020, com apenas 54 anos. «O professor foi e continua a ser muito importante na minha vida e todas as homenagens que lhe possa fazer ficarão sempre aquém daquilo que ele fez por mim não só enquanto atleta, mas também enquanto homem. O professor não foi só relevante para mim mas para todo o atletismo nacional e pelo meio-fundo em particular. A motivação de obter resultados que sei que o deixariam orgulhoso é uma energia extra na minha vida», concluiu.

No lado feminino, após impressionante exibição de corrida a solo, a também queniana Agnes Ngetich , 22 anos, bateu o recorde do Mundo para corridas exclusivamente para mulheres, correndo os 10 km em 29.24 (14.25 aos 5 km). A melhor marca de sempre, embora numa corrida com homens, é de 29.14 m e pertence à etíope Yalemzerf Yehualaw desde feverero de 2022.

Cairam as melhores marcas nacionais de 5 km e 10 km em estrada; «É muito motivante e espero que seja motivante para esta e para as próximas gerações. Este resultado prova que é possível voltar a competir ao nível dos melhores atletas portugueses de sempre», salientou a A BOLA

Samuel Barata bate velhinhos recordes de Fernando Mamede e Paulo Guerra

A portuguesa Auriol Dongmo terminou em quarto lugar o concurso do lançamento do peso do meeting belga de Bruxelas, incluído na Liga Diamante, com a marca de 19,31 metros.

Na penúltima etapa deste ano da Liga Diamante, a sportinguista repetiu a classificação obtida no Mundial realizado em Budapeste, há menos de um mês, ao quinto ensaio, a valer os 19,31m.&nbsp;

A campeã mundial, a norte-americana Chase Ealey, voltou a destacar-se, com 20,05 metros, seguida da vice na Hungria, a canadiana Sarah Mitton, 19,76, e da norte-americana Maggie Ewen, que lançou o peso a 19,64m.

Lançadora repetiu a posição alcançada há três semanas no Mundial de Budapeste

Auriol Dongmo quarta classificada em Bruxelas

Depois da participação no Mundial de Budapeste, Cátia Azevedo regressou às pistas, em Itália, onde, com 52,43s, foi 5.ª nos 400 metros do Meeting Citta Della Quercia, em Rovereto, etapa do World Athletics Continental Silver Tour.

Prova ganha pela britânica Laviai Nielson (51,51s) seguida da francesa Amandine Brossier (51,76) e da italiana Alive Mangione (52,26).&nbsp;

A recordista nacional portuguesa ficou a um segundo do seu melhor registo de 2023.

No evento esteve igualmente em ação Francisco Belo no lançamento do peso, que atirou o engenho no primeiro ensaio a 19,95 metros, antes de marcar cinco nulos, o que o deixou na 7.ª posição.

O vencedor, com 21,88 metros, novo recorde do 'meeting', foi o italiano Zane Weir, seguido do compatriota Leonardo Fabbri (21,35s) e do norte-americano Joe Kovacs (21,34).

Francisco Belo também competiu em Rovereto, terminando em 7.º lugar no lançamento do peso

Cátia Azevedo 5.ª em Itália

A Maratona da cidade do <a class="autolink-enabled" data-resource-id="1535" data-resource-type="team" data-source="football-api" href="http://abola.pt/futebol/1535">México</a>, famosa por se realizar a 2200 metros de altura, num percurso de 42,195 quilómetros, está nas bocas do mundo após a organização ter desclassificado 11 mil atletas, num total de 33 mil participantes, ou seja, 35%.

As investigações começaram após a organização ter recebido várias denúncias anónimas sobre atletas que teriam cortado caminho e também outros que teriam feito a prova com recurso a transportes públicos ou em viaturas próprias. Outros ainda terão optado por entrar na maratona... a meio.

De referir que nada disto é novidade na prova mexicana. Em 2017, por exemplo, tinham sido desclassificados seis mil participantes, mas desta vez os batoteiros bateram todos os recordes...

Corta-mato, transportes públicos, viatura própria... Valeu tudo

Incrível: 11 mil atletas desqualificados em maratona na cidade do México

A portuguesa Liliana Cá foi quinta classifcada no concurso de lançamento do disco da etapa de Xiamen, na China, da Liga de Diamante de atletismo, este sábado, com um arremesso de 62,21 metros.

A oitava classificada nos Mundiais Budapeste2023 e quinta nos Jogos Olímpicos Tóquio2020 conseguiu a sua melhor marca no segundo lançamento, abaixo da melhor registo pessoal do ano (64,32 metros) e do que obteve na capital húngara (63,59).

A chinesa Bin Feng, bronze em Budapeste2023, venceu a competição com 67,41 m, relegando a croata Sandra Perkovic para o segundo lugar, com 67,32 m, enquanto a norte-americana Laulauga Tausaga, que se sagrou campeã do mundo em Budapeste, não foi além do terceiro posto, com 64,31 m.

Nesta etapa asiática da Liga de Diamante, sem o norte-americano Noah Lyles, ouro nos 100, 200 e 4x100 metros, foi Christian Coleman a brilhar, depois do quinto lugar em Budapeste. Coleman igualou os 9,83 segundos da melhor marca do ano obtidos por Lyles nos Mundiais, para vencer a prova do hectómetro, com a concorrência do jamaicano Kishane Thompson (9,85) e do seu compatriota e antigo campeão do mundo Fred Kerley (9,96).

Liliana Cá quinta na Liga de Diamante

Nina Kennedy, que nos recentes Mundiais de atletismo realizados em Budapeste, Hungria, partilhou a medalha de ouro no salto com vara com a norte americana Katie Moon, fez, nesta noite de quarta-feira, a melhor marca mundial do ano: 4,91 metros.

Em Zurique, e na véspera do Meeting desta cidade suíça a contar para a Liga Diamante, o salto com vara realizou-se num átrio da estação de comboios da referida cidade! Em instalações provisórias, claro está, mas que permitem que o concurso seja oficial e considerado como prova de sala.

Com um salto a 4,91 metros, o recorde pessoal e também da Austrália, Nina Kennedy, 26 anos, superou a norte-americana Katie Moon, também ouro em Budapeste, que não foi além dos 4,81 – derrubou uma vez a 4,91 e duas a 4,96 metros.

Melhor marca mundial do ano no salto com vara para Kennedy

Futebol

Nuno Raposo

— Mais uma vitória e sem sofrer golos. Esse dado acaba também por ser muito importante para a equipa?— Sinal muito importante não sofrer golos, no ano passado não defendemos bem e este ano estamos a ser diferentes. Fomos muito fortes na 1.ª parte e devíamos ter feito mais golos. Na segunda tivemos de ser inteligentes. E fomos no controlo do jogo, deixámos o <a class="autolink-enabled" data-resource-id="442" data-resource-type="team" data-source="football-api" href="http://abola.pt/futebol/442">Rio Ave</a> ter mais bola, mas controlámos e estivemos sempre mais perto do 3.º golo.

— Segunda parte diferente...— Se calhar ainda não temos a consistência que devíamos. Não tivemos a exuberância da primeira parte, mas estivemos sempre mais perto do golo.

— E o <a class="autolink-enabled" data-resource-id="448" data-resource-type="team" data-source="football-api" href="http://abola.pt/futebol/448">Sporting</a> sem Gyokeres?— O <a class="autolink-enabled" data-resource-id="81190" data-resource-type="player" data-source="football-api" href="http://abola.pt/futebol/jogador/81190">Viktor</a> teve um problema no joelho. Não queremos criar um problema grande a partir de um&nbsp;problema pequeno. Temos muitos jogadores que o podem substituir. Trabalhámos uma equipa, o <a class="autolink-enabled" data-resource-id="81190" data-resource-type="player" data-source="football-api" href="http://abola.pt/futebol/jogador/81190">Viktor</a> amanhã [hoje] trabalha condicionado e penso que para o <a class="autolink-enabled" data-resource-id="441" data-resource-type="team" data-source="football-api" href="http://abola.pt/futebol/441">Farense</a> estará pronto. Se calhar o <a class="autolink-enabled" data-resource-id="81190" data-resource-type="player" data-source="football-api" href="http://abola.pt/futebol/jogador/81190">Viktor</a>, pelas suas características, tem mais impacto, mas o <a class="autolink-enabled" data-resource-id="8818" data-resource-type="player" data-source="football-api" href="http://abola.pt/futebol/jogador/8818">Paulinho</a> esteve muito bem. Estamos preparados para jogar com ou sem o <a class="autolink-enabled" data-resource-id="81190" data-resource-type="player" data-source="football-api" href="http://abola.pt/futebol/jogador/81190">Viktor</a>.

— E Diomande?— Não sei. E ele também não sabe, porque como nunca teve nada não sabe explicar. Vamos ver amanhã. Pareceu-me dor muscular, não no joelho. É um jogador que nos faz imensa falta.

— E este <a class="autolink-enabled" data-resource-id="11058" data-resource-type="player" data-source="football-api" href="http://abola.pt/futebol/jogador/11058">Edwards</a>?— É um trabalho dos treinadores mas principalmente do Marcus, é ele que tem de criar isso e olhar para o passado dele e perceber. Tem de criar estabilidade emocional e compromisso. Tem potencial para seleção inglesa. Consistência dá muito trabalho, podemos ajudar, mas está tudo na cabeça dele.

— E as linhas de fora de jogo?— Nunca disse que era fora de jogo claro. Agora é ver as linhas, não sei se estão ou não bem.

— Agora vai torcer pelo Benfica para o Sporting ser líder isolado?— Não vou torcer por ninguém, aconteça o que acontecer será bom, porque são dois adversários.

Treinador leonino destaca exibição muito forte na 1.ª parte e inteligência da equipa na 2.ª. Lesão de Diomande? «Parece dor muscular e não no joelho», diz

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