Vitinha é uma das figuras do futebol europeu - Foto: IMAGO
Vitinha é uma das figuras do futebol europeu - Foto: IMAGO

Vitinha: «Gosto de sentir que o jogo passa por mim»

Médio do PSG analisa papel na equipa e considera que não é «imprescindível»

Vitinha foi eleito melhor médio de 2025 na 16.ª edição da Gala Globe Soccer, realizada no Dubai, a fechar um ano em que venceu 6 de 7 títulos possíveis com o PSG, além da Liga das Nações com Portugal.

Terceiro na Bola de Ouro, está plenamente confortável ao ser comandado por Luis Enrique e, em entrevista ao jornal Marca, concedeu que 2024/25 foi uma temporada quase perfeita. «Podemos referir que não conseguimos vencer o Mundial de Clubes, mas a verdade é que estivemos lá no momento decisivo mais uma vez, depois de um grande torneio, e perdemos por pouco. E também porque o Chelsea foi superior, é preciso dizê-lo. Mas 2025 foi um ano perfeito ou quase, e estou muito feliz por ter feito esta temporada tão boa com toda a equipa. Agora, o objetivo é continuar ou ir em busca de mais e, se possível, superar esses seis títulos», referiu.

Referido como imprescindível na equipa, Vitinha foi modesto: «Não há ninguém imprescindível no PSG, somos uma equipa. Já demonstrámos que continuamos a ser uma equipa, a ganhar e a ser muito competitivos mesmo com muitas ausências de jogadores. Eu diria que, imprescindíveis nesta equipa, somos todos ou ninguém.»

No entanto, o reconhecimento individual nessa gala levou a que tenha reconhecido que 2025 elevou definitivamente o seu jogo. «Sei que 2025 foi o ano da minha verdadeira afirmação e quando senti o reconhecimento de todos, mas penso que já tinha tido períodos muito bons nas épocas anteriores, embora talvez com menos visibilidade. No final, as pessoas reconhecem o meu trabalho e fico muito contente por isso», disse.

Questionado sobre qual o aspeto do jogo que mais o realiza — seja um passe, um controlo, uma assistência ou um golo —, o jogador não hesitou. «Gosto muito de ter a bola nos pés e de sentir que o jogo passa por mim. É o que tento fazer sempre. Gerir o jogo, saber quando acelerar, quando fazer uma pausa, quando atacar, quando é melhor ter a bola e aguentar. É isso que mais gosto de fazer. Claro que marcar golos é sempre especial, mas prefiro o resto», afirmou, referenciando os médios que são a sua inspiração.

«Sem dúvida, o que mais me inspirou foi Iniesta, o Andrés foi sempre a minha grande referência. E depois, claro, Luka Modric. Eles os dois foram sempre as minhas grandes referências», disse, ele que de resto encontrou precisamente o espanhol na gala.

Recorde-se que Vitinha foi eleito por A BOLA a Figura do Ano