Hugo Oliveira: «O São João de Ver vai querer aparecer nos jornais e nas televisões...»

O Famalicão desloca-se, amanhã (15 horas), a São João de Ver para disputar a 3.ª eliminatória da Taça de Portugal, mas nem pelo facto de pela frente estar um clube que milita na Liga 3 dá ponta de descanso às hostes minhotas.

Hugo Oliveira nem quer ouvir falar em qualquer tipo de facilitismo, isto apesar de reconhecer o favoristimo teórico que a sua equipa terá. Mas para que se possa confirmar essa tese, o Famalicão terá de provar em campo que é melhor. Até porque do outro lado está uma equipa que quer saltar para a ribalta.

«No futebol atual não existem resultados garantidos, há competência em todos os escalões. Acredito que dentro da casa do São João de Ver está um discurso de possibilidades e cheio de intenções de querer fazer uma surpresa e de querer aparecer no dia seguinte, nos jornais e nas televisões, como um tomba-gigantes. Para mim, esta é a competição mais bonita do futebol português. Penso que vai ser um bom espetáculo de futebol e quero acreditar que o Famalicão vai estar na eliminatória seguinte. Faremos tudo por isso», assumiu, na conferência de Imprensa realizada ao início da tarde desta sexta-feira.

É, pois, com total cautela que o técnico dos azuis e brancos do Minho encara a estreia do clube na presente edição da prova rainha: «O Famalicão encara este jogo com total seriedade, profissionalismo e ambição. Essa é a nossa forma de estar, independentemente das competições. O facto de o sorteio nos ter ditado uma ida a São João de Ver acarreta-nos responsabilidade pelo facto de as divisões serem diferentes e por nós termos ambições na competição. Mas também por sabermos que esta prova é muito aberta a surpresas. Vamos defrontar uma equipa com ideias, bem organizada e que gosta de jogar futebol, pelo que acredito que não mudará a sua forma de jogar. Temos de assumir a responsabilidade. Somos de um patamar superior e temos a ambição de estar na eliminatória seguinte.»

Estes jogos de Taça, já se sabe, podem originar oportunidades a elementos que não têm somado tantos minutos no campeonato, mas isso não significa revolução. Nem tão pouco um abrir de portas a mais jovens. Até porque juventude é coisa que não falta no plantel dos famalicenses.

«Acho que é difícil dar minutos a mais jovens do que os que têm jogado constantemente. O plantel foi feito com uma faixa etária muito equilibrada, que anda à volta dos 20/21 anos, um dos mais novos da Liga, e acredito que, jogue quem jogar, vamos ter uma média de idades baixas. A equipa que jogar terá toda a vontade de ganhar», concluiu Hugo Oliveira.

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