A regra que o Benfica terá de cumprir no estádio do Chelsea
Existe uma regra, algo peculiar, aplicada pelo Chelsea para os seus jogos em casa, no Stamford Bridge. Desde 1964 que o clube estipula que as equipas visitantes, independentemente de jogarem na primeira divisão inglesa ou nas competições europeias, não podem usar meias brancas.
Qualquer equipa que visite o estádio do Chelsea, em Londres, é obrigada a abdicar das suas cores tradicionais (caso use meias brancas) e a optar por uma cor contrastante, o que por vezes resulta em combinações invulgares.
Neste caso, se o Benfica optar por jogar com o equipamento principal, nada mudará. No entanto, se por acaso tencionar usar algum dos equipamentos alternativos, o segundo ou o terceiro, terá de ter este pormenor em conta.
Anteriormente, por exemplo, o Real Madrid jogou com meias pretas e azuis, correspondentes aos seus equipamentos secundários e terciários, para cumprir a exigência peculiar dos Blues. Os Blancos são conhecidos pela sua imagem totalmente branca e, antes disso, só tinham usado meias pretas uma única vez, na temporada de 1955–56.
A regra foi introduzida no Chelsea na temporada de 1964–65, quando a equipa era liderada pelo médio que se tornou treinador, Tommy Docherty. O técnico escocês decidiu revolucionar a imagem do Chelsea, trocando as tradicionais meias pretas ou azuis por umas exclusivamente brancas.
Como resultado, o esquema de cores distintivo permitiu aos adeptos presentes no Stamford Bridge, com capacidade para 40 341 espectadores – um dos melhores estádios da primeira divisão inglesa na altura –, distinguir ainda mais facilmente as duas equipas, ao mesmo tempo que criava um estilo único e icónico. Naquela época, nenhuma outra equipa no país utilizava esta combinação de cores.
Após a decisão, os adeptos rapidamente adotaram o novo estilo do clube. A medida ousada provou ser popular entre os apoiantes do clube, mesmo que os rivais não gostem, pois criou uma tradição muito própria.
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