Rodrigo Mora: da relação com Samu e Quenda ao sonho «a longo prazo»

Rodrigo Mora não esconde: o capitão do FC Porto é uma das grandes referências que tem e um modelo a seguir. «O Diogo Costa, sem dúvida. Já é o nosso capitão. O FC Porto foi o clube onde fiz a formação e era, sem sombra de dúvidas, uma honra ser uma referência do clube», referiu.

Desafiado a eleger o melhor golo que já marcou na ainda curta carreira ao serviço da equipa principal do FC Porto, Mora não hesitou. «O do Boavista-FC Porto», atirou, aludindo a um remate ao ângulo, de fora da grande área, no Bessa: «Contra o Casa Pia foi bom, mas dérbi é dérbi».

A amizade que liga Mora a Samu e Quenda vai muito para lá das quatro linhas e, na hora de eleger aquele com que liga melhor dentro de campo, o criativo hesitou. Não poupou, porém, nos elogios ao ponta de lança. «É um avançado de nível mundial, fácil de servir de qualquer maneira», disse.

Embora sem jogar, Rodrigo Mora fez parte do grupo que, em junho, conquistou a Liga das Nações. A «longo prazo», o objetivo passa por ser... campeão do Mundo. «Esperemos que sim. É um sonho meu também, mas é um sonho a longo prazo», sublinhou o médio de 18 anos.

O médio-ofensivo não quer saltar etapas. Se um dia for visto como uma das grandes figuras do futebol nacional, tudo bem. Até lá, prefere ir passo a passo. «Penso no que posso dar no dia a dia. O que acontecer à frente, será natural. Se não acontecer, tudo bem. É seguir caminho», rematou.