Rodrigo Mora, o FC Porto e o mercado: «Estou muito feliz no meu clube»

Rodrigo Mora está de corpo e alma no Dragão. A garantia, dada pelo próprio, vem acompanhada de um objetivo claro, depois de uma reta final de mercado em que centrou holofotes. «Tento abstrair-me de tudo, não ligar e o que tiver de acontecer, acontece. Mas, sinceramente, isso já passou. Estou muito feliz no FC Porto e vou continuar no meu clube. Em termos de objetivos, quero estrear-me pela Seleção A e ser campeão nacional pelo FC Porto», afirmou o jovem médio-ofensivo, em entrevista ao Canal 11.

Houve negociações em curso entre Al Ittihad e FC Porto, mas Mora acabou por ficar. «Não sou muito de ver notícias, mas chegam-me sempre, porque alguém me envia. Tento dizer às pessoas para não mandarem, porque não gosto muito de ver», admitiu o internacional sub-21 português.

Aos olhos de Rodrigo Mora, o FC Porto está fortalecido sob o comando de Francesco Farioli. «Acho que temos uma equipa muito forte. Temos um míster e um staff com novas ideias, mas está a correr muito bem. O melhor é mesmo o plantel unido que temos. Os adeptos estão connosco e acredito que vai ser um grande ano», vaticinou o jogador, crente de que o filme da época transata não vai repetir-se.

«O FC Porto contratou muitos jogadores e isso é melhor para o grupo. Tivemos um ano muito difícil, mas acho que é passado. Não queria que o meu primeiro ano tivesse sido assim, mas estamos aqui para aprender. Espero é que não se volte a repetir», afiançou, apontando a vitória no clássico de Alvalade como «muito importante». «Vencemos um clássico em casa do campeão. Foi uma partida muito bem conseguida. Ali estava muito feliz, porque foi uma vitória muito importante», acrescentou.

Ainda antes da entrada em cena do Al Ittihad, muito foi discutido sobre o papel de Rodrigo Mora no 4x3x3 que Francesco Farioli implementou no FC Porto. Reservando sempre «um papel muito importante» para a pérola saída do Olival, o treinador italiano reconheceu que o 86 tem um caminho de «evolução» para trilhar e o próprio jogador já identificou o principal aspeto que tem de aprimorar.

«É uma posição diferente, acho que requer mais empenho a nível defensivo e é algo que eu estou a trabalhar. Tem de ser assim. Para a equipa ser melhor, tenho de dar mais defensivamente. E vou dar sempre o meu máximo», assegurou o jovem Rodrigo, prometendo, no entanto, não perder o perfume ofensivo que tão bem o caracteriza.

«Acho que ofensivamente vou continuar a ser o mesmo, apesar de defensivamente estar um bocadinho mais recuado. Mas acho que, ofensivamente, vou continuar igual», sublinhou Mora, que volta hoje ao trabalho no Olival, motivado por dois golos e uma assistência em 165 minutos em campo pela Seleção de sub-21.