Luís Pinto: «Temos de estar orgulhosos por treinar o Vitória»
Luís Pinto, treinador do Vitória de Guimarães, tem perfeita noção de que os jogadores que saíram foram importantes para o clube, mas desvalorizou o tema referindo que o respeito pelo emblema tem de estar sempre acima de tudo.
«Acima de tudo, temos de ter a capacidade e um sentimento de orgulho em representar um clube como o Vitória. Há uma forma de estar que tem de estar sempre presente no nosso dia a dia, corajosa, de trabalho e de dedicação. Mesmo com estas mudanças todas e com a perda dos jogadores de que falaram, quando recebi o convite, vim para treinar o Vitória, não vim para treinar, com todo o respeito pelos jogadores, o Tomás ou o Tiago. Temos de estar orgulhosos por treinar o Vitória. Temos de respeitar os adeptos que temos e dizer que vamos trabalhar todos os dias no nosso limite para sermos mais competentes.»
Os conquistadores medem forças com o Estrela da Amadora, este domingo (15.30 horas), na 5.ª jornada da Liga e o técnico apontou para uma mudança de atitude, de forma a poder lutar pelos três pontos.
«Esperamos ter um Vitória com dinâmica, com intenção de vencer e que essa intenção de vencer seja notada em todos os pormenores, na forma de estar, na postura corporal e em estar ligado em todos os momentos. Queremos um Vitória que lute do início ao fim com muito orgulho», sublinhou o timoneiro vimaranense, de 36 anos, que também assumiu que esta pausa serviu para trabalhar arduamente.
«Estes 15 dias serviram para afinar questões como a consistência na nossa prestação defensiva, capacidade de concentração ao longo do jogo todo, a capacidade de reagirmos à perda de bola, a capacidade de disputar os duelos, ligação e maior conhecimento de todos os jogadores, pois o plantel sofre algumas alterações. Quisemos aproveitar este tempo para criar melhores ligações, melhor conhecimento uns dos outros, quer dentro do campo, quer no que respeita à parte pessoal. Trabalhámos de forma muito focada.»
Luís Pinto deixou o alerta para as capacidades dos tricolores, reforçando a ideia de que os seus jogadores têm de estar muito atentos a todos os momentos do jogo.
«É um adversário com qualidade individual para o jogo específico que procuram fazer, de muita verticalidade e procura da baliza contrária. Vai-nos exigir estar sempre concentrados, vivos, para aquilo que são duelos, porque é uma equipa bastante física. No momento com bola temos de ter capacidade de progredir no campo para criar espaços e aproveitar para criar dificuldades na sua defesa», analisou o técnico que ainda mencionou que Nuno Santos, que esteve perto de sair para a Rússia, está 100 por cento focado na equipa.
«Tem treinado normalmente e muito bem. Tem dado uma resposta à altura. Pretende ficar connosco de uma forma séria e está disponível para o jogo.»