Fotis Ioannidis tem sido arma para Rui Borges a sair do banco (Foto IMAGO) - Foto: IMAGO

Ioannidis apostado em roubar a titularidade a Suárez no Sporting

Após ter cumprido o objetivo de se estrear a marcar de leão ao peito, grego já traçou outra meta

Fotis Ioannidis entrou em campo no encontro frente ao Moreirense ao minuto 78 para render o titular indiscutível Luis Suárez e treze minutos depois já tinha cumprido um dos objetivos para o jogo de segunda-feira à noite: estrear-se a marcar de leão ao peito, aproveitando a excelente assistência de Alisson Santos.

O grego contratado ao Panathinaikos por €22M fixos mais €3M em eventuais objetivos queria quebrar o enguiço que o perseguia desde março em termos de clubes, pois desde o dia 30, num escaldante dérbi de Atenas com o Olympiakos que o não fazia. Pelo meio, a 10 de junho, marcou num particular da seleção da Grécia diante da Bulgária.

Agora vai por outro e bem mais ambicioso, que passa por roubar a titularidade ao colombiano. Para já parte em desvantagem até porque chegou bem depois do camisola 97 — início de agosto vs primeiros dias de setembro — mas não se rende à condição de suplente, pois é alguém muito confiante nas suas capacidades e, contas feitas, o facto de ter sido muitas vezes relegado para o banco por Rui Vitória, o antigo técnico dos helénicos, foi um dos motivos na génese da saída do emblema do trevo.

O internacional grego em 19 ocasiões, de 25 anos, esteve na mira dos leões já no defeso da temporada transata mas por uma razão ou por outra o multimilionário proprietário do Pana, Giannis Alafouzos, foi rejeitando as sucessivas propostas que o Sporting lhe foi endereçando, mas no verão agora findo, depois de alinhavada a saída de Conrad Harder, a investida leonina foi bem sucedida, também porque já havia um background positivo relativo a Vagiannidis cujo passe custou ao clube de Alvalade €12,5M. Ioannidis quer provar com golos, de preferência muitos, que fez sentido aos leões esperarem.

Para já, a porta da titularidade parece bem aberta por Rui Borges, que no final do encontro com os  minhotos disse sentir-se um treinador felizardo por poder contar com dois avançados do calibre de Suárez, — quatro golos e três assistências em oito partidas — e Ioannidis — um golo em três encontros com a listada verde e branca.