Flick e o 'caso Yamal' com a federação: «Não me arrependo do que disse»
Inicialmente convocado por Luis de la Fuente para os encontros frente a Geórgia e Bulgária, para a qualificação para o Mundial 2026, Lamine Yanal acabou por cortado da lista da seleção espanhola. A relação entre a federação espanhola (RFEF) e o Barcelona já teve melhores dias. Depois da última pausa para os compromissos para as seleções, Lamine Yamal lesionou-se e Flick criticou a federação espanhola.
«Foi com uma dor para a seleção e jogou. Deram-lhe analgésicos para jogar. Jogou 79 minutos e depois 73’. Isso não é cuidar dos jogadores. Espanha tem os melhores jogadores em cada posição. Valeria a pena cuidar dos jovens jogadores. Estou triste com a situação», disse, a 13 de setembro.
Este sábado, na antevisão ao duelo com o Sevilha, fora de portas, válido para a oitava jornada da LaLiga, o treinador do Barcelona falou acerca do estado clínico do extremo, que ficou em segundo na Bola de Ouro.
«Sente-se bem, caso contrário não teria jogado contra o PSG. Falei com ele, hoje está melhor, mas não está bem para jogar. Desencontro com Luis de la Fuente? Aconteceu depois da última paragem do campeonato e eu quero é proteger o meu jogador e apoiá-lo. É disso que se trata. São águas passadas. É passado. Não penso de maneira negativa. Passa. Também o vivi do outro lado. Não é fácil. Tenho de proteger o meu jogador e por isso é que fiz aqueles comentários. Reconheço que talvez os tenha feito com mais força que o habitual. Não me arrependo do que disse. Queria proteger os meus jogadores. Mas é algo passado. Há que pensar no presente e no futuro», comentou, em conferência de imprensa, acrescentando que tem falado com Yamal sobre a sua condição física.
«Falei com ele esta manhã. Falamos todos os dias. E dissemos-lhe como o podemos ajudar. Todos sabem a qualidade que tem, mas é minha responsabilidade dar-lhe tempo de jogo quando voltar. E irei fazê-lo. Se os jogadores não estão a 100 por cento, concentram-se nos seus pontos fortes. Com a bola é incrível, mas também tem de estar bem sem bola. Temos de gerir bem os minutos», afirmou, garantindo que não há data para o regresso de Yamal, que apresenta algumas queixas na zona do púbis.
«Não sabemos quando voltará, porque com esta lesão não é fácil sabê-lo. Não se trata de uma lesão muscular. Não sabemos se voltará em duas, três ou quatro semanas. Não sei se estará apto para o clássico. Temos de gerir os minutos, vai trabalhar com a equipa de recuperação. Passo a passo e veremos como a situação evolui», atirou, deixando uma nota sobre a chamada de Marc Bernal para a seleção sub-21 de Espanha: «Não está pronto para jogar muitos minutos e a situação é difícil. Vem de uma lesão grave, não está a 100%. A federação deveria ter cuidado.»
«Queremos levar os três pontos. Estamos todos tristes pela derrota, mas temos de ser mais espertos e inteligentes. A nossa ideia de pressionar o adversário é de vital importância no nosso jogo e mentalidade. Temos de fazê-lo. Se não há pressão sobre a bola, a última linha não pode estar tão subida. Melhorámos nos últimos jogos, mas temos de continuar a treinador. Não é o fim, temos de continuar», disse.
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