Otávio Ataíde (ex-FC Porto) em ação pelo Paris FC
Otávio Ataíde (ex-FC Porto) em ação pelo Paris FC - Foto: IMAGO

Ex-FC Porto e a mudança para Paris: «Tenho o peso de ser a contratação mais cara»

Defesa-central trocou o Dragão pelo Paris FC num negócio avaliado em 20 milhões de euros: 17 milhões +€3 milhões em variáveis

Otávio Ataíde tem estado em destaque no início de época no Paris FC. O ex-FC Porto, de 23 anos, custou 17 milhões de euros, mais €3 milhões em variáveis, com Famalicão e Flamengo a terem direito a 20 por cento, incluindo as mais-valias. O acordo contemplou ainda uma cláusula que assegurou ao FC Porto 15% de uma eventual mais-valia futura resultante da venda dos direitos de inscrição desportiva do defesa-central. 

«Fui a contratação mais cara do Paris FC. Tenho esse peso. Ofereceram-me um projeto que daqui a um ano o clube estará num patamar bem superior ao que está agora. Vão chegar outros jogadores para ajudar. Também falaram que o Paris FC ambiciona chegar a uma competição europeia e que vão fazer um grupo para isso. Vejo a responsabilidade que me deram. Carrego um peso grande nisso, mas é um peso muito bom. Pela forma como me receberam, deixaram-me confortável para fazer o meu trabalho da melhor maneira possível, é incrível», comentou Otávio Ataíde, em declarações ao Globoesporte

O Paris FC, que regressou à elite do futebol francês após 46 anos, leva três vitórias, um empate e três derrotas em sete jornadas na Ligue 1, ocupando o oitavo lugar. 

«Pela forma como o grupo me acolheu, como as pessoas do clube me acolheram, fizeram-me sentir importante... Eu não falo francês, entendo algumas coisas. Sinto-me um pouco preso, mas estou no processo de adaptação, dedico-me para aprender», referiu, revelando que o guarda-redes Kevin Trapp tem sido importante no seu início de aventura em Paris

«Ele fala português, a namorada é brasileira. Tem-me ajudado bastante, traduz-me o que os jogadores ou o treinador dizem. Temos uma afinidade maior. Ele tem uma carreira incrível. Quando estava sozinho aqui no começo, queria fazer alguma coisa, mas não conhecia ninguém, não tinha afinidade com ninguém. Chegava, todo sentados no balneário a conversar e eu sentava-me num sofá no refeitório e ficava lá até ao treino. Fiquei mais ou menos um mês assim, até chegar o Kevin», confessou.