Dar dois passos atrás para Pote dar todos em frente (as notas do Sporting)
João Virgínia (5)
Ingrato. Dois golos nos poucos remates enquadrados do Paços. Mas o nervosismo do setor defensivo começou nele com algumas saídas precipitadas e mal medidas.
Vagiannidis (4)
Inseguro. Demasiado ansioso, desastroso no capítulo do passe, sem chama. Não ganhou pontos na luta com Fresneda pela titularidade. Um amarelo por simulação (muito mal ensaiada...) e poucas incursões ofensivas com sucesso.
Quaresma (4)
Vulnerável. Sempre que os avançados pacenses subiam para uma primeira linha de pressão, o central sentiu dificuldades. Sem critério na construção, alguma passividade que originou perigo para o adversário (perda de bola aos 47’ foi incompreensível).
Diomande (5)
Pesado. Ainda longe das condições físicas ideais foi notória a pouca capacidade para reagir em algumas perdas de bola que originaram perigo para o adversário. Somou 90 minutos e terminou de... rastos, depois de uma etapa final na qual esteve em melhor plano com alguns cortes determinantes. Precisa de ritmo...
Mangas (5)
Oscilante. Até começou bem, imprimindo velocidade pelo corredor, arriscando o remate (12’), mas nem sempre conseguiu fechar espaços no capítulo defensivo. A forma como deixou fugir Miguel Mota nas suas costas no lance do segundo golo pacense é bom exemplo.
Morita (4)
Indiferente. Uma apatia ao jogo notória na perda de duelos constantes, muito nervoso até, com entradas fora de tempo. Uma exibição apagada, longe da dinâmica e gestão perfeita com bola que lhe é caraterística. Foi o primeiro sacrificado sem surpresas.
Hjulmand (5)
Maduro. Nem começou bem, com perda de bola (3’) displicente, mas foi recuperando o fôlego com o andar do relógio. Ainda sem mostrar a frescura de outros tempos, mas determinante pela experiência, espírito de liderança de uma equipa desligada.
Quenda (6)
Entusiasta. Foi dos poucos a animar as bancadas da capital do móvel. Com dois remates a levar perigo (10’ e 41’), eficaz no jogo exterior e interior, com lances que foram desmontando a organizada defesa pacense. Foi dele que saiu o canto para o golo de Ioannidis.
Alisson (6)
Motivado. Sempre de rotação elevada, a contrastar com a equipa, sedento a procurar a baliza de Jeimes, com inúmeros remates, iniciativas (a abusar na individualidade em algumas ocasiões) mas sempre vertical e de olhos na baliza. Um agitador de serviço.
Ioannidis (6)
Trabalhador. Não se esconde, enche o peito em todos os duelos, e é daqueles avançados que dá muito trabalho. Que se entrega e que é letal quantos menos toques der na bola. Foi decisivo com ligeiro toque que assistiu Pote no primeiro golo e marcou o segundo, de cabeça, após canto de Quenda.
SUPLENTES
Fresneda (6)
Valente. Entrou cheio de gás e transformou o corredor direito. Cruzamento perfeito (90+5’) que Suárez desperdiçou e na segunda tentativa, já no prolongamento, teve felicidade pois, em lance idêntico, Tiago Ferreira desviou para a própria baliza.
Trincão (5)
Moderado. Saiu do banco para acrescentar fantasia e critério à equipa mas ficou-se por alguns cruzamentos mal medidos.
Debast (6)
Consistente. Bem mais seguro que Quaresma no eixo. Veloz, boa leitura, serenou a equipa sobretudo no prolongamento.
Geny Catamo (6)
Decisivo. Com boas arrancadas e com combinação excelente com Fresneda no lance do terceiro golo.
Luis Suárez (5)
Sagaz. Na procura dos (poucos espaços) que haviam na frente. Mas esteve perto de marcar (90+5’) e deu fulgor ofensivo.
Matheus Reis (5)
Regressado. Após longo período de ausência voltou para jogar um prolongamento e não tremeu. Regular.