André Villas-Boas, António Salvador, Frederico Varandas e Rui Costa juntos - Foto: André Carvalho
André Villas-Boas, António Salvador, Frederico Varandas e Rui Costa juntos - Foto: André Carvalho

Com união assim, quem precisa de inimigos?

'Remate de letra' é o espaço semanal de opinião de Hugo Vasconcelos, editor

O futebol português vive hoje um momento de grande união. Acreditem que digo isto com convicção. O futebol português está vivo e está bom

Pedro Proença, presidente da Federação Portuguesa de Futebol

Fala-se que isto atingiu um ponto insustentável. Insustentável? Para paraquedistas que chegaram agora. Insustentável foram 40 anos de fruta!

Frederico Varandas, presidente do Sporting

O Presidente do Sporting teve mais uma das suas habituais tiradas, plenas de hipocrisia e de memória seletiva sobre a história do futebol português

André Villas-Boas, presidente do FC Porto

A semana começou com Pedro Proença, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, a declarar, na inauguração da fase 4 da Cidade do Futebol, que o futebol português «está vivo e está bom» e que «vive um momento de grande união».

Para o caso de alguém não ter percebido que era uma piada, Frederico Varandas veio, na terça-feira, depois do jogo do Sporting com o Vitória de Guimarães, desviar atenções do erro (que reconheceu) que beneficiou os leões nos Açores, frente ao Santa Clara, com ataques aos rivais Benfica e FC Porto — e não apenas a questões do passado, falando do penálti sobre Otamendi ou do caso Veríssimo no Dragão.

Um dia depois, na revista Dragões, Villas-Boas respondeu a Varandas, acusando-o de hipocrisia e voltando ao tema do penálti por alegada falta sobre Hjulmand no jogo do Sporting com o Santa Clara.

Foi pena ser Natal, que é uma quadra pouco dada a isso, caso contrário estaríamos imersos em união...