Após uma pausa de 2 anos, o Barcelona está prestes a regressar ao Camp Nou
A vice-presidente do FC Barcelona, Elena Fort (55 anos), concedeu esta terça-feira uma conferência de imprensa onde forneceu novos detalhes sobre o estado das obras no Camp Nou. O clube aguarda a emissão de um documento que permitiria o regresso da equipa ao novo estádio no domingo, para o jogo contra a Real Sociedad. Caso os documentos não sejam aprovados a tempo, a partida será disputada no Estádio Olímpico de Montjuic, a arena onde os catalães jogaram durante todo este período.
Fort fez questão de sublinhar que, embora o estádio não esteja totalmente concluído, não há qualquer risco para a segurança dos espectadores ou dos jogadores: «É essencial. Temos cerca de 70 mil metros quadrados de construção. A segurança é a premissa básica e respeitamos estritamente todos os requisitos.»
«Isto foi certificado. O facto de não estar completamente terminado não significa que não seja seguro. Este estádio é mais seguro do que o de 1957», declarou a dirigente blaugrana.
Ao mesmo tempo, ela destacou a transparência do projeto: «Não me canso de repetir que fomos transparentes desde o início. Chegámos mesmo a instalar uma câmara para mostrar o progresso. É o projeto mais verificado na Catalunha nos últimos anos.»
O Estádio – Motivo de Dois Cenários em Paralelo
A situação depende atualmente da decisão da Câmara Municipal de Barcelona. «Entregámos todos os documentos necessários e corrigimos as observações. Agora, tudo está nas mãos da Câmara Municipal. Queremos regressar no domingo ao Camp Nou. Se não for possível, jogaremos no Estádio Olímpico. O objetivo é regressar definitivamente aqui», explicou Fort.
Acrescentou que a UEFA tem requisitos mais rigorosos para os jogos europeus, o que poderá influenciar os planos do clube a curto prazo.
Impacto Económico e Organizacional
A vice-presidente do Barcelona reconheceu que existe pressão económica, mas a prioridade continuam a ser os adeptos. «É por isso que queremos regressar o mais rapidamente possível. Obviamente, existe uma preocupação financeira, mas não é o elemento essencial. O primordial é que os adeptos regressem ao estádio.»
Além disso, Fort explicou que a situação dos balneários inacabados não afetará o desenrolar das partidas: «Não discutimos isso com os jogadores. O estádio é seguro, e o problema dos balneários não impede a realização do jogo. A prioridade são os adeptos.»
Por sua vez, Joan Sentelles, diretor de operações e aquisições do clube, especificou que as obras na cobertura estão agendadas apenas para 2026, mas isso não obrigará a equipa a deixar o estádio.
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