Sporting 'fechou as portas' do José Alvalade
O leão está bem em termos ofensivos e em termos defensivos… recomenda-se.
Especialmente nos jogos em casa, a equipa orientada por Rui Borges tem montado uma muralha quase intransponível e, caro leitor, quando verificar os números dos golos consentidos em casa não será necessário rever quatro vezes. São mesmos estes: três. Apenas e só três em seis partidas — dois diante do FC Porto e um frente ao SC Braga. Curiosamente, os únicos encontros na condição de visitado em que os verde e brancos perderam pontos, pois foram derrotados (1-2) pelos dragões e empataram (1-1) com os arsenalistas.
Aliás, no cômputo geral de todos os encontros disputados no Estádio José Alvalade, o emblema do leão tem folhas limpas nos últimos seis (Alverca para a Liga, Marinhense para a Taça de Portugal, Club Brugge na Champions, Estrela da Amadora, Aves SAD e Rio Ave, todos jogos de Liga).
Para encontrar melhor sequência tem de se recuar até 2017/2018, quando o Sporting made in Jorge Jesus esteve oito jogos em Alvalade sem sofrer golos. Numa equipa tão balanceada para a frente (ver peça em baixo), Rui Borges tem procurado que os seus jogadores exerçam uma pressão forte sobre os portadores da bola, estagnando ataques adversários numa fase precoce da construção dos oponentes. E quando isso não acontece as ordens são para uma transição defensiva rápida e eficaz, aspeto em que a equipa se tem destacado na solidariedade do coletivo. Portanto, nem mesmo com ausências importantes na defesa, como Debast (lesionado) e Diomande (na CAN), o leão se tem ressentido...