Rooney e o problema com o álcool: «Estaria morto se não fosse a minha mulher»
Wayne Rooney abriu o livro sobre o problema com o álcool que o afetou e admitiu mesmo que poderia ter morrido se não tivesse recebido ajuda de Coleen Rooney, sua esposa.
No podcast Rio Ferdinand Presents, onde esteve à conversa com o ex-colega no Manchester United, o antigo avançado revelou como enfrentou uma batalha constante contra o álcool.
Rooney admite que chegou a tal ponto para esconder o problema de Sir Alex Ferguson que colocava colírio nos olhos e mascava pastilha elástica antes de ir para o treino.
«Eu gostava de sair à noite e de aproveitar o tempo com os meus amigos. Chegou a um ponto em que fui longe demais, claro que sim. Foi um momento da minha vida em que estava a passar por grandes dificuldades, com o álcool. Achava que não podia recorrer a ninguém. Na verdade, não queria sobrecarregar ninguém. Lembro-me de ir para o treino e colocar colírio nos olhos, mascar pastilha elástica. Bebi durante dois dias seguidos. Ia treinar e, no fim de semana, marcava dois golos e depois voltava e bebia novamente durante dois dias seguidos», recorda.
O ex-jogador, agora treinador - na época passada orientou o Plymouth Argyle -, sublinha que a mulher foi muito importante e chegou mesmo a salvar-lhe a vida: «A Coleen é fantástica. Já quando eu tinha 17 anos, ela percebia-me, conhecia a minha mente e sabia que eu era um pouco excêntrico. Eu adorava futebol. Era obcecado por futebol, mas também adorava sair à noite. Ela percebeu isso muito cedo e controlou isso. E às vezes pensava 'O que é que estou a fazer?' Sinceramente, acredito que, se ela não estivesse lá, eu estaria morto.»