Festa dos jogadores bracarenses após o golo apontado pelo internacional uruguaio - Foto: Rodrigo Antunes/LUSA
Festa dos jogadores bracarenses após o golo apontado pelo internacional uruguaio - Foto: Rodrigo Antunes/LUSA

Rodrigo chutou (Zal)azar para resgatar um ponto (as notas do SC Braga)

Camisola 10 resistiu a tudo e acreditou até ao fim: no último suspiro, a categoria habitual para, de penálti, selar o 1-1. Horta foi semeando. Lagerbielke 'redimiu-se'
O melhor em campo: Rodrigo Zalazar (7)
À boa maneira sul-americana, lutou até à última gota de suor e nunca se rendeu à desvantagem. A sua presença foi sendo notada desde muito cedo, mas o melhor Zalazar apareceu no decorrer da segunda parte. Porque o internacional uruguaio foi crescendo com o jogo e dos seus pés (e cabeça) saiu muito daquilo que foi o melhor do SC Braga na etapa complementar. Tentou a sua sorte aos 57', mas o tiro saiu ao lado do poste. Voltou a testar a meia distância, mas Rui Silva mostrou-se seguro (71'). Até que, já perto do fim da compensação, não vacilou da marca dos 11 metros, e, com a frieza habitual, resgatou um ponto.

Lukas Hornicek (6) - Sem culpa no golo sofrido e sem o trabalho que, porventura, pensaria que teria em casa do bicampeão nacional. O momento de maior perigo por que passou foi logo aos 4 minutos, na sequência de um remate cruzado de Quenda, mas o jovem chéquio respondeu presente.

Lagerbielke (6) - Não teve pernas para acompanhar a fuga de Pedro Gonçalves no lance que deu origem ao golo dos verdes e brancos (19'). O momento não teve (mais) efeitos secundários e o internacional sueco foi dando conta do recado. Acabou por sofrer o penálti que Zalazar converteu em golo.

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Vítor Carvalho (5) - É certo que acabou por ser inoperante ao não conseguir aliviar a bola que Luis Suárez aproveitou para abrir o ativo, mas também não é menos verdade que depois ganhou inúmeros duelos individuais e até cheirou o empate, de cabeça (48').

Niakaté (5) - Também não ficou bem na fotografia do tento dos leões, mas subiu de produção e esteve perto do golo, na sequência de um cabeceamento após livre de Ricardo Horta que Lagerbielke tinha desviado (também de cabeça) ao segundo poste (45+1').

Víctor Gómez (5) - A habitual avalanche ofensiva pelo corredor esquerdo não se fez sentir assim tanto e, dessa forma, o espanhol esteve menos exposto do que seria previsível. Não complicou e tentou auxiliar o ataque.

João Moutinho (5) - Participou ativamente nas várias ações de posse dos arsenalistas, mas a verdade é que nunca conseguiu a melhor ligação com o último terço. Saiu desgastado e ao som dos (eternos) assobios da plateia leonina...

Florian Grillitsch (6) - O internacional austríaco foi o homem de todos os equilíbrios. Importante quando a equipa teve bola e não menos nas alturas em que era necessário recuperá-la. Contribuiu para a noite de menor fulgor de Trincão.

Leonardo Lelo (6) - Merecia ser feliz, aos 54 minutos: acreditou no cruzamento de Rodrigo Zalazar e rematou com selo de golo, mas Rui Silva agigantou-se entre os postes e negou a felicidade ao esquerdino. Seria a forma perfeita de comemorar o jogo 100 na Liga. Quenda foi um digno adversário, mas o camisola 5 dos minhotos mostrou ser, uma vez mais, um verdadeiro guerreiro.

Ricardo Horta (6) - Tentou a sua sorte logo aos 9 minutos, mas a meia distância saiu muito por cima. Ficou (bem) mais perto do alvo aos 45', após passe delicioso de João Moutinho, mas Rui Silva negou-lhe a felicidade. Menos efusivo na etapa complementar, mas não menos importante na ligação entre a intermediária e o último terço.

Pau Victor (3) - Passou ao lado do jogo e saiu ao intervalo.

Fran Navarro (5) - Ainda que (quase) sempre longe da sua zona preferida, mas quase sempre ligado à equipa em jogo associativo.

Gorby (6) - Reforçou o miolo e fez um corte fabuloso a impedir o remate certeiro de Kochorashvili (67').

Bright Arrey-Mbi (5) - Seguro no eixo da retaguarda.

Gabri Martínez (5) - Entrou no melhor período da equipa e levou combustível para ajudar ao ataque final.

Sandro Vidigal (-) - Sem tempo para se mostrar.