Os destaques do Eslovénia-Dinamarca: da superação de Eriksen ao espírito de combate de Janza
Os destaques da Eslovénia
Pela primeira vez na sua história a Eslovénia tenta passar a fase de grupos de uma grande competição, nesta que é a segunda presença em fases finais, a primeira desde o Europeu 2000 e, diga-se, a inexperiência nestas andanças é visível aqui e ali, mas foi sendo disfarçada com a qualidade dos seus jogadores. A começar pela baliza, onde Oblak foi gigante. No lance do golo nada podia fazer, nem se antecipar ao cruzamento, foi tudo muito rápido, depois teve mão cheia de intervenções valiosas, tendo pela frente um quarteto coeso), com destaque para Bijol, sempre muito atento, foi secando os avançados da Dinamarca, principalmente na segunda parte e Janza, muito meticuloso, com espírito combativo de se lhe tirar o chapéu, coroado com o golo do empate, com um remate de pé esquerdo, à entrada da área, com a bola ainda a bater em Hjulmand. Desgastante foi a tarefa dos dois avançados: Sporar, teve várias oportunidades, num dia em que o desacerto foi inimigo, sem beliscar a ação preponderante que teve, e Sesko (que jogador!), aquele tiro de fora da área, com selo de golo (16´), depois a bola que fez estremecer (77´) e ainda serviu Karnicnik, nos descontos.
As notas dos jogadores da Eslovénia:
Oblak (6), Karnicnik (5), Drkusic (5), Bijol (6) e Janza (7), Stojanovic (5), G. Cerin (5), Elsnik (5), Mlakar (5), Sporar (7), Sesko (7), Verbic (4), Celar (4), Stankovic (4), Brekalo (-) e Kurtic (-)
Os destaques da Dinamarca
Entrada cheia de fulgor, a empurrar a Eslovénia desde cedo para o seu meio-campo, com Bah a fazer-se valer da sua rapidez para lançar em profundidade e ataque organizado, sempre de olho nos caminhos para a baliza, apoiado por Hjulmand, um autêntico patrão com liberdade de movimentos, que muitas vezes incorporou-se na linha ofensiva, mas, que na segunda parte perdeu fulgor com um cartão amarelo e esteve envolvido no lance que deu o empate, com a bola ainda a tocar-lhe antes de entrar na baliza, onde Schmeichel esteve à sua imagem: seguro, rápido nas decisões, sem hesitar, exceção feita a um lance aos 52’, em que saiu mal à bola, Vestergaard cortou e pediu-se mão. Na defesa a três entendimento fantástico entre Christensen, Andersen e Vestergaard, com uma ou outra jogada nas suas costas, mas que não resultaram em perigo para a baliza. Wind merece nota de destaque, foi um dos elos mais fortes, excelente leitura de jogo, como que a antecipar na sua cabeça os lances, teve ação preponderante no lance do golo de Eriksen e Hojlund que acompanhou a marcha na tentativa de ultrapassar Oblak.
As notas dos jogadores da Dinamarca:
Schmeichel (6), Christensen (6), Andersen (5), Vestergaard (6), Bah (6), Hjulmand (6), Hojbjerg (5), Kristiansen (6), Wind (7), Eriksen (7), Hojlund (6), Maehle (4), Poulsen (-), Dolberg (-), Norgaard (-) e Delaney (-)