O antigo extremo que brilhou no Sporting e que agora tem funções de... 'maestro'

Quem não se lembra do extremo Jovane Cabral? Foi, afinal, nessa função que o internacional cabo-verdiano ganhou enorme notoriedade ao longo de (quase) toda a sua carreira, principalmente ao serviço do Sporting, clube onde se formou e saltou para a ribalta.

Com uma velocidade (muito) acima da média e portador de uma técnica capaz de deixar por terra grande parte dos adversários que tinha pela frente, Jovane brilhou na elite leonina durante praticamente cinco anos — conquistou uma Liga, uma Taça de Portugal, uma Supertaça e três Taças da Liga — e aventurou-se, depois, pelo estrangeiro, com passagens por Itália (Lazio e Salernitana) e Grécia (Olympiakos). Neste(s) período(s) não jogou tanto quanto, por certo, desejaria, mas na temporada passada voltou a ser de uma regularidade assinável: o regresso a Portugal, pela porta do Estrela da Amadora, ficou marcado pela participação em 26 jogos (dois golos e uma assistência).

Os registos ao serviço dos tricolores deixavam antever uma época 2025/2026 ainda mais proveitosa, sendo que, na presente campanha, Jovane Cabral passou, inclusivamente, a assumir novas funções: as de médio-ofensivo.

O tal (antigo) extremo destaca-se agora como organizador e o papel de maestro parece assentar que nem uma luva ao jogador. Porque a qualidade técnica é imensa.

Mesmo já sem a velocidade de outrora, Jovane tem a maturidade tática que lhe permite pisar terrenos interiores e definir com mestria no último terço. João Nuno tem no 11 um autêntico... número 10.

Após ter sido titular nas primeiras quatro jornadas, Jovane Cabral tem estado a recuperar de uma lesão e tem no horizonte o regresso frente ao Rio Ave, no dia 25.