No melhor pano cai a nódoa... não é, Kelleher? (as notas da Irlanda)
Numa Irlanda com tração atrás, Nathan Collins foi o patrão de uma defesa que limitou-se a varrer todas as investidas da Seleção. Ao seu lado, O’Brien e O'Shea - que bem pode agradecer a Kelleher ter defendido o penálti - cumpriram, sem grandes sobressaltos. Coleman e Manning, dois alas sem projeção ofensiva, ajudaram o trio de centrais a conter os extremos lusos.
No miolo, Molumby mostrou-se ao jogo no primeiro tempo, procurando ser o motor do meio-campo e ligar o jogo com o ataque. Foi vítima da estratégia irlandesa e desapareceu na segunda parte, tal como o companheiro do centro do terreno, Josh Cullen.
Ogbene e Ebosele foram as setas apontadas à baliza de Diogo Costa... quando a Irlanda conseguia sair a jogar. Ebosele deixou bons pormenores e mostrou ser o mais evoluído tecnicamente. Por azar, calhou-lhe pela frente o melhor lateral esquerdo do mundo...
Como desilusão da noite, a (suposta) estrela da companhia Evan Ferguson, que passou completamente ao lado do jogo. Não só por culpa dele.
As notas dos jogadores da Irlanda: Caoimhin Kelleher (6); Jack O’Brien (5), Nathan Collins (6) e Dara O’Shea (5); Seamus Coleman (5), Josh Cullen (5), Jayson Molumby (5) e Ryan Manning (5); Festy Ebosele (6) e Chiedozie Ogbene (6); Evan Ferguson (4); Mikey Johnston (5), Troy Parrot (5), Will Smallbone (-) e John Egan (-)