Melhorias no estado de saúde de Michael Schumacher
Mais de uma década após o trágico acidente de esqui que o deixou gravemente ferido, Michael Schumacher poderá estar a mostrar sinais de melhoria. A informação foi avançada pelo jornalista francês Stéphane L’Hermitte, do diário L’Équipe, que, em entrevista à RTL, afirmou que o estado de saúde do heptacampeão mundial de Fórmula 1 «parece ter melhorado ligeiramente».
Segundo L’Hermitte, um gesto recente atribuído a Schumacher foi visto como um «sinal positivo» da sua recuperação, embora o piloto continue a enfrentar graves limitações. «Não diria que está bem, mas talvez a sua condição tenha melhorado um pouco. Contudo, as únicas informações credíveis vêm da família Schumacher», sublinhou o jornalista.
O repórter francês fez referência a rumores de que Schumacher teria assinado, com a ajuda da esposa Corinna, um capacete de Sir Jackie Stewart para um leilão solidário. «Foi o primeiro sinal positivo, um sinal de vida», acrescentou.
Ainda assim, o círculo íntimo do antigo piloto mantém total reserva sobre a sua condição. Schumacher, hoje com 56 anos, não é visto em público desde o acidente de 29 de dezembro de 2013, nos Alpes franceses. «Não o vimos a andar e aparentemente ele não consegue falar. Respira, talvez interaja com a família, mas não podemos afirmar que está bem», explicou L’Hermitte.
Desde o acidente, o estado de saúde de Michael Schumacher continua a ser um dos segredos mais bem guardados do desporto mundial, protegido pela família e envolto num silêncio que só aumenta o mistério em torno de uma das maiores lendas da Fórmula 1.
O jornal Daily Mail noticiou em exclusivo que Schumacher assinou um capacete para angariar fundos para a instituição de caridade de Sir Jackie Stewart. O jornalista do tabloide britânico revelou que a esposa de Schumacher, Corinna, ofereceu a sua ajuda para o auxiliar a adicionar as suas iniciais MS ao lado de todos os outros campeões mundiais vivos.
Em março, Felix Gorner, repórter da televisão alemã RTL, revelou que Schumacher já não consegue comunicar verbalmente. «A situação é muito triste. Ele precisa de cuidados constantes e depende totalmente dos seus cuidadores. E já não consegue expressar-se verbalmente. Atualmente, há no máximo 20 pessoas que podem aproximar-se de Michael», disse Gorner.
Artigos Relacionados: