Só há três pessoas que têm autorização para ver Michael Schumacher

Há praticamente 12 anos que ninguém vê Michael Schumacher. O acidente de esqui que o terá deixado incapacitado para a vida continua por esclarecer e a família vendeu a maior parte dos bens para montar um hospital em casa com todos os cuidados que o antigo campeão do Mundo de F1 necessita.

Desde essa altura, as visitas são restritas a funcionários e a uma lista exclusiva determinada pela família que já sofreu, inclusivamente, várias tentativas de chantagem por causa do secretismo em relação ao estado do alemão de 56 anos.

O primeiro indício de que o alemão só recebia visitas de três pessoas do círculo da F1 aconteceu em 2020, quando Elisabetta Gregoraci, ex-mulher de Flavio Briatore, que foi chefe da Benetton na época que o heptacampeão estava na equipa, disse no Big Brother italiano: «Michael Schumacher não fala, ele comunica com os olhos. Apenas três pessoas podem visitá-lo e eu sei quem são. A sua mulher montou um hospital para ele em casa», contou na altura Gregoraci. 

Agora, o jornal The Telegraph revelou quem são as três pessoas.

O primeiro será Jean Todt, chefe de equipa na Ferrari entre 1994 e 2007, que esteve ao lado do piloto alemão na conquista de cinco dos seus sete títulos, entre 2000 e 2004. Segundo o jornal, o francês visita o heptacampeão cerca de duas vezes por mês.

O segundo é Ross Brawn, o engenheiro britânico que acompanhou a carreira do heptacampeão, desde a Benetton até à Mercedes, última equipa de Schumacher. 

Por último, o ex-piloto austríaco Gerhard Berger, que competiu na F1 entre 1984 e 1997, rival de Schumacher, mas que se tornou amigo do germânico depois do ponto final na carreira.

Gerhard Berger é pai da atriz portuguesa Heidi Berger, filha do seu casamento com a antiga modelo Ana Corvo, e pode ter Daniel Ricciardo como genro, dado que este namora com a atriz.