Olivier Girdou e Kylian Mbappé frente à seleção espanhola - Foto: IMAGO

Melhor marcador da história de França: «Sofri muito na seleção»

Olivier Giroud tem 57 golos aos serviço da seleção francesa, mas teve tempos complicados antes do sucesso

Olivier Giroud é hoje conhecido como o melhor marcador da história da seleção de França.

Mas, em entrevista à RMC Sport, lembrou os momentos mais negativos nos Les Blues, quando era muito criticado nos primeiros anos em que respresentou os gauleses.

«Sofri, mas as pessoas não repararam nisso. É fácil atirar palavras, mas é preciso pensar que, por vezes, algumas palavras podem magoar muito. Reconheço que fiquei extremamente afetado e sofri muito na seleção», começou por dizer o agora avançado do Lille.

Contudo, as críticas tornaram-se em elogios com o passar dos anos.

«Tive sorte com o selecionador (Didier Deschamps). Ele defendeu-me sempre e encontrou sempre as formas perfeitas de me motivar. E, no final, isso deu frutos, tendo em conta que consegui tornar-me o melhor marcador da história de França e também ganhámos o Campeonato do Mundo. O torneio na Rússia continua a ser a memória mais bonita da minha carreira», acrescentou o antigo avançado de Milan, Chelsea e Arsenal.

Giroud não pretende regressar e apoia Mbappé

«Não tenho qualquer desejo de regressar. Foi uma honra para mim jogar pelo meu país. Mas agora, penso que seria necessária uma verdadeira crise para que eu voltasse. Neste momento, há cinco avançados muito bons e o treinador conta com eles», afirmou o jogador de 39 anos que certamente incluía Kylian Mbappé na equação.

Neste momento, o avançado do Real Madrid está muito perto de ultrapassar Giroud e tornar-se o melhor marcador da história da seleção francesa. E o antigo colega de seleção de Mbappé espera que isso aconteça.

«Claro que me vai ultrapassar. Ele ainda tem pelo menos cinco, sete ou até mais anos para jogar na seleção. Eu tenho 57 golos. Ele já tem 53. De que estamos a falar aqui? É apenas uma questão de tempo. Espero que consiga 100 golos na seleção. Seria fantástico», concluiu.