Luís Montenegro, primeiro-ministro de Portugal, com Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República e Pedro Proença, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, no Portugal-Arménia - Foto: Estela Silva/LUSA
Luís Montenegro, primeiro-ministro de Portugal, com Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República e Pedro Proença, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, no Portugal-Arménia - Foto: Estela Silva/LUSA

Luís Montenegro: «Portugal pode ser campeão do Mundo? Acho que sim»

Primeiro-ministro elogiou a equipa e defendeu que Cristiano Ronaldo faz parte da solução para o Mundial 2026

Após a vitória de Portugal por 9-1 frente à Arménia, triunfo que garantiu o apuramento para o Mundial 2026, Luís Montenegro, primeiro-ministro de Portugal, deixou muitos elogios.

«Foi uma demonstração do nosso potencial e da nossa capacidade. Era necessário expressá-la, como dissemos antes de começar o jogo. Creio que estão reunidas as condições para continuarmos a acreditar que, na fase final, temos todas as possibilidades de levar o nosso objetivo por diante, etapa a etapa, até ao jogo decisivo, que é a final», começou por dizer o chefe do Governo.

«Bem sei que, quando temos um desaire, todos os fantasmas aparecem e todas as dúvidas nos assaltam o pensamento. E quando vencemos, como hoje, todo o otimismo vem de forma repentina», prosseguiu Luís Montenegro, que defendeu que a Seleção Nacional poderá lutar pelo título mundial: «Com a serenidade que é devida, acho que temos uma equipa fora de série, com opções para todos os lugares. Entra um, sai outro, a equipa parece que melhora sempre. Se dá para ser campeão do Mundo? Acho sinceramente que sim. Claro que isso pressupõe uma série de circunstâncias que se têm de reunir no tempo, no lugar próprio. É preciso que tudo corra bem, e isso é muito difícil. Mas que há essa possibilidade, como se calhar nunca houve, acho que há.»

A luta por essa conquista deverá ser com ou sem Cristiano Ronaldo? «Naturalmente, com ele, acho que ainda tem um papel a desempenhar nesta fase final, mas o selecionador é que vai decidir», respondeu. «Há uma coisa que sabemos: temos um naipe de jogadores que dão uma oferta de possibilidades enorme ao treinador. Tem uma dor de cabeça enorme para fazer um onze e para gerir as entradas e as saídas ao longo do jogo. Mas temos um talento que não acaba mais. Creio que o País está, hoje, seguramente mais otimista e, quando começar a fase final, estará muito alegre, muito unida, a pátria portuguesa, em torno de um dos elementos que é, talvez, mais forte da nossa identidade e da nossa portugalidade, que é a nossa Seleção Nacional de futebol», concluiu.