Froholdt brilha ao lado de Hjulmand na estreia a titular pela Dinamarca

Vitória da Dinamarca na Grécia! Apesar de partirem para esta segunda jornada da fase de qualificação do Mundial 2026 na liderança isolada do grupo, os gregos não conseguiram dar seguimento à goleada à Bielorrússia (5-1) e foram derrotados em casa pelos dinamarqueses, por uns expressivos 0-3!

Depois de um nulo em casa diante da Escócia, Brian Riemer decidiu fazer algumas alterações no onze e uma delas foi no meio-campo, com Victor Froholdt a estrear-se a titular pelo seu país e ao lado do capitão Hojbjerg e de Morten Hjulmand. O médio do FC Porto não marcou nem assistiu, mas brilhou e encheu o campo com o compatriota do Sporting.

Por outro lado, Vagiannidis e Pavlidis foram titulares, mas o avançado do Benfica teve muitas dificuldades do ataque, tentando ligar o jogo muitas vezes com passes longos, sem sucesso. Ioannidis ainda entrou aos 75 minutos para fazer dupla de ataque, mas também não conseguiu aparecer. Ainda houve um lance em que podia ter cabeceado para o fundo das redes, mas o seu capitão leonino tirou-lhe o golo.

Já o lateral do Sporting esteve em destaque nos primeiros minutos, pela positiva e pela negativa: fez alguns cortes importantes a evitar remates perigosos dos seus oponentes e venceu alguns duelos no um para um com Maehle, mas aos 21 minutos esteve perto de cometer autogolo. Skov Olsen cruzou e, na tentativa de desviar para canto com o pé, ia metendo a bola na própria baliza com o joelho. A reação disse tudo, mas escapou.

A Dinamarca entrou bem e foi controlando o jogo com muita calma no início da primeira parte, enquanto a Grécia tentava pressionar alto e procurava o ataque rápido, mas acabou por ser empurrada para o seu meio-campo. No entanto, foi preciso esperar até aos 30 minutos para termos uma grande oportunidade de golo e foi de Froholdt, que esteve perto de fazer um golaço, numa grande jogada individual.

Isso não aconteceu e foi Mikkel Damsgaard quem abriu o marcador com um excelente remate à entrada da grande área, muito bem colocado, sem hipóteses para Tzolakis. Kourbelis perdeu a bola em zona proibida e o jogador do Brentford aproveitou para virar e marcar. Balde de água fria para os adeptos visitados, que esperavam uma melhor prestação da sua equipa. Perto do apito para a ida dos balneários, os adeptos visitantes até soltavam alguns 'Olé', enquanto os seus jogadores passavam a bola entre eles.

Hojbjerg ainda podia ter feito o segundo em cima do intervalo, mas o seu livre direto foi defendido de forma espetacular - com os pés - pelo guarda-redes, que ia sendo traído pelo desvio de Koulierakis. Na segunda parte, os gregos entraram com outra atitude, mais agressivos e ao ataque, mas rapidamente perderam essa intensidade e voltou tudo à história da primeira parte. O segundo podia muito bem ter acontecido na primeira parte, mas aconteceu na segunda e foi uma autêntica fotocópia do golaço de Damsgaard, desta vez marcado por Christensen. O central do Barcelona aventurou-se no terreno e fez o 2-0.

Ambos os treinadores mudaram algumas peças a seguir a este golo, Ioannidis entrou, mas foi novamente a Dinamarca a marcar. Num lance muito caricato, Dorgu recebeu a bola na frente e tirou o guarda-redes da frente - saiu mal à bola -, mas falhou de baliza aberta. Koulierakis deslizou para tentar evitar o golo, mas a bola acertou no poste e ficou à mercê de Hojlund - também acabado de entrar como o seu ex-colega do Man. United -, que teve o golo mais fácil da carreira.

O resultado ficava assim decidido e a desilusão no banco de suplentes da Grécia era claro. Tinham desperdiçado a liderança isolada e já estavam fora dos lugares de apuramento no grupo. Dinamarca é agora líder com a Escócia, mas tem uma melhor diferença de golos e o próximo jogo é na Bielorrússia, que perdeu em casa diante dos escoceces, por 2-0. Adams (43'), assistido por McTominay, e Volkov (autogolo, 65') foram os marcadores.