Hugo Oliveira projetou encontro com o Santa Clara (Foto: Famalicão)
Hugo Oliveira (Foto: Famalicão)

«Digo muitas vezes ao Hugo Oliveira que ele é um privilegiado...»

Miguel Ribeiro, presidente do Famalicão, fala da estabilidade que consegue oferecer ao treinador

Miguel Ribeiro, presidente do Famalicão, falou no Portugal Football Summit sobre a gestão do clube e disse que encontro eu Hugo Oliveira o treinador ideal para uma equipa que está estabilizada e tem 'facilidade' em colmatar falhas.

«Eu acredito que sim, que o Hugo é o ideal. O pior item que o Famalicão tem, é a questão dos treinadores. Tivemos muitos treinadores que saíram por despedimentos. Porque, de facto, treinar o Famalicão é difícil. É mais fácil hoje para o Hugo do que foi para os outros. Digo várias vezes ao treinador, ‘tu és um privilegiado, os teus antecessores não foram’. Que é, ‘tiveste a capacidade, ou tiveste a felicidade, de estar num clube que hoje consegue manter o 11 inicial entre a última jornada e a primeira’. Os antecessores, por vezes, não tinham o mesmo onze de início da temporada em agosto até ao fecho da janela de transferência. Nós mudávamos o plantel entre a primeira jornada e a quarta. Mas não mudávamos porque queríamos, era porque estávamos no caminho ainda, estávamos a recrutar, a estabilizar, não tínhamos jogadores que depois se iam mantendo. Porque é difícil. É difícil por nós e por eles», referiu, dando um exemplo concreto.

Os antecessores, por vezes, não tinham o mesmo onze de início da temporada em agosto até ao fecho da janela de transferência. Nós mudávamos o plantel entre a primeira jornada e a quarta

«O Alexandre Penetra um dia bateu-nos à porta e disse ‘tenho uma proposta do AZ Alkmaar. São 10 vezes o que eu ganho no Famalicão’. O que é que nós vamos fazer? Quando quiseres manter o Alexandre Penetra, o que é que vamos fazer? O Famalicão tem vendido jogadores para jogar na Champions League, para lutar por títulos. É óbvio que ficamos numa posição frágil em retê-los. Dizer [que não] a um guarda-redes como o Luís Júnior, que tem uma proposta do Villarreal, um clube que está em franco crescimento em Espanha, um clube que joga Champions League. É óbvio que é muito difícil nós, Famalicão, termos a capacidade de reter um jogador como o Luís Júnior. Mas hoje já temos uma capacidade diferente de substituir dentro de portas. Foi um caminho.»

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