Carlos Vicens sobre equipa de Gibraltar: «Zero risco de relaxarmos»
Na 1.ª mão do play-off de acesso à Europa League (esta quinta-feira às 20 horas), o SC Braga tem pela frente o Lincoln Red Imps, de Gibraltar, sendo um adversário menos reconhecido, no panorama europeu, mas Carlos Vicens referiu que há perigos a evitar.
«Uma eliminatória na qual temos, a partir de amanhã, tentar pensar em ultrapassá-la, pois é a última, o play-off, e é o que nos separa de onde queremos estar que é na fase regular da Liga Europa. É um adversário com experiência, com jogadores menos conhecidos, talvez, mas que trabalha bem. Tem uma trajetória de títulos em Gibraltar, com um treinador que conhece bem os seus jogadores e que chegou até aqui, porque fez muitas coisas bem. Na última eliminatória, contra o Noah, foram à Arménia gerir um empate que tinham conseguido em casa. Defenderam quando tinham de defender, souberam sofrer e aguentaram-se bem», começou por dizer o técnico espanhol que deixou mais um alerta.
«Zero risco de relaxarmos, porque os jogadores sabem como enfrentamos o dia a dia e o play-off é uma final em dois jogos e é assim que os encaramos. Estão todos sobreaviso com tudo o que temos de lidar já amanhã, mas também depois com o que nos espera na 2.ª mão.»
Este primeiro encontro vai realizar-se no Estádio do Algarve e apesar de ser em território nacional, o treinador, de 42 anos, não entrou na conversa de ter dois jogos em casa, mesmo tendo cerca de 900 adeptos na deslocação a Alverca.
«Não jogámos em casa. É no Algarve, num estádio no qual não jogamos habitualmente. Tem boas condições, mas isso não é jogar em casa. Quanto às pessoas que estiveram em Alverca, foi um orgulhoso oferecer-lhes a vitória, porque saíram de lá felizes. Nós trabalhamos para atingir os objetivos e esse, de ver os adeptos felizes, é um dos nossos objetivos.»
Carlos Vicens tem promovido uma rotação elevada, de jogo para jogo, rodando sete a oito jogadores entre as partidas do campeonato e das pré-eliminatórias europeias e o novo timoneiro dos guerreiros do Minho confessou que isso estava bem definido desde o início dos trabalhos.
«Quando cheguei disse aos jogadores que a pré-época ia ser complicada e o mês de agosto ia ser infernal e a única forma de levarmos a melhor era que todos pensassem na equipa, que todos seriam necessários e encarassem assim estes momentos. O empenho tem sido nesse sentido em todos os treinos. Apenas olho para o jogo seguinte, que jogadores estão disponíveis, qual o nível físico, o que precisamos em cada posição, qual é o plano de jogo, o que nos pode fazer o rival e desenhamos a nossa escolha.»