SC Braga: o 'miúdo' cresceu tanto que já chegou a capitão
Uma pedra de gelo na baliza, mas um elemento de extrema importância no seio do grupo. Falamos de Lukas Hornicek, hoje por hoje o legítimo dono da baliza dos guerreiros do Minho.
O guarda-redes checo de 23 anos ganhou a titularidade na temporada passada, ainda com Carlos Carvalhal ao leme, e mantém o estatuto na presente época, já com Carlos Vicens no comando.
Para isso, claro está, em muito tem contribuído a (enorme) qualidade que Hornicek tem demonstrado. O internacional sub-21 pela Chéquia tem uma presença imponente entre os postes, é ágil a sair aos cruzamentos e também tem a seu favor o facto de ter um bom jogo de pés, algo que, como se sabe, no futebol moderno é extremamente importante para um guarda-redes.
Mas a frieza que demonstra nas suas ações em jogo contrasta com o calor que Hornicek promove na interação com os restantes colegas. Dentro e fora de campo. Porque se é comunicativo dentro das quatro linhas - como o próprio posto específico, de resto, quase que obriga -, o keeper também é muito importante nas dinâmicas de grupo. Até pela antiguidade que já ostenta no clube.
E essa mesma antiguidade deu-lhe, no passado domingo, a possibilidade de chegar a mais um patamar de excelência: o de capitão de equipa. A cerca de 20 minutos do final do jogo no reduto do Alverca (3-0), Carlos Vicens optou por retirar Ricardo Horta (o capitão... dos capitães!), sendo que nessa altura também não pontificavam na equipa outros nomes consagrados dos bracarenses, como João Moutinho, Paulo Oliveira ou Tiago Sá, entre outros. Foi, então, o momento de Lukas Hornicek: a braçadeira passou a ser ostentada pelo guarda-redes. É caso para dizer que o miúdo cresceu tanto que já chegou a capitão. Por mérito próprio, claro.
Lukas Hornicek chegou ao SC Braga na época 2019/2020, ainda para os juniores dos minhotos, passando depois pelos sub-23 e pela equipa B. Jogou, depois, a espaços na elite bracarense, até que na época passada afirmou-se em definitivo. Alaa Bellaarouch e Tiago Sá estão na sombra, mas Hornicek não desarma: é o número 1.
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