Bola de Ouro: Paris é mesmo a capital do futebol

O Théâtre du Châtelet, em Paris, voltará a acolher, a partir das 20 horas de hoje, a 69.ª cerimónia da Bola de Ouro, pelo segundo ano consecutivo numa parceria entre o Grupo Amaury, dono da France Football e L'Équipe, e a UEFA.

Tal como nos anos anteriores, é grande a expectativa sobre o vencedor, admitindo-se em vários círculos que o troféu vá parar às mãos de Ousmane Dembelé, avançado de 28 anos do Paris Saint-Germain, campeão de França e vencedor, pela primeira vez, da Liga dos Campeões.

Na lista dos nomeados figuram mais oito jogadores da equipa (também Donnarumma, entretanto transferido para o Man. City), incluindo os portugueses Nuno Mendes, Vitinha e João Neves. A maioria, no entanto, não poderá comparecer tendo em conta que à mesma hora estará a defrontar o Marselha, para a Ligue 1.

Luis Enrique é um deles, correndo o risco de não receber o troféu Johan Cruyff, referente ao melhor treinador, em cuja lista constam os nomes de Antonio Conte (Nápoles), Hansi Flick (Barcelona), Enzo Maresca (Chelsea) e Arne Slot (Liverpool).

O prémio Kopa, atribuído ao melhor jogador jovem, é outro dos que pode gerar muito interesse porque daqui poderá sair um futuro Bola de Ouro: basta recordar que entre os nomeados estão Lamine Yamal (Barcelona) e Désiré Doué (PSG), além dos portugueses João Neves e Rodrigo Mora (FC Porto).

Criado em 2019, o troféu Yashin para melhor guarda-redes dificilmente escapará das luvas de Gigi Donnarumma, apesar da forte concorrência de Alisson Becker (Liverpool), Yann Sommer (Inter) ou Thibaut Courtois (Real Madrid).

Haverá ainda a atribuição da equipa do ano, numa corrida entre PSG, Barcelona, Botafogo, Chelsea e Liverpool.

No feminino, o destaque vai para a possibilidade de o troféu desta vez poder escapar a Aitana Bonmatí, vencedora das duas últimas edições: a média perdeu a final da Champions pelo Barcelona (vitória do Arsenal) e a final do Euro 2025 por Espanha diante da Inglaterra de Lucy Bronze, campeã de Inglaterra ao serviço do Chelsea e que fez o Europeu inteiro com uma fratura de stress na tíbia da perna esquerda.