Yamal também tem culpa na lesão
Lamine Yamal esteve ausente na goleada do Barcelona ao Valência, este domingo, devido a lesão.
O extremo-direito queixa-se de dores na região púbica, que surgiram – e provavelmente pioraram – durante o estágio da seleção espanhola para os dois jogos de qualificação para o Mundial, contra a Bulgária e a Turquia. Contudo, aparentemente, o próprio jogador terá insistido em jogar, apesar de não estar na melhor condição física, o que terá agravado a situação.
Os jornais Sport e AS informam que as equipas médicas do Barcelona e da seleção espanhola estiveram em comunicação sobre os problemas de Yamal. Logo após o encontro em Sófia, no qual o jogador esteve em campo durante 79 minutos, a seleção espanhola comunicou aos blaugranas que o futebolista sentia dores e que, num dos dias, nem sequer conseguiu sair do hotel.
Contudo, foi-lhe administrada uma injeção e, graças a isso, Yamal esteve em campo também contra os turcos.
O clube catalão esteve em contacto permanente com a equipa médica de Espanha, que alertou para o desconforto do jogador, referindo-se a uma dor aguda na zona lombar e a um tratamento prolongado. Apesar disso, Yamal jogou 73 minutos no segundo jogo que acabou com goleada na Turquia (0-6).
Nas comunicações que o Barcelona possui, e que foram recebidas do estágio de Espanha, fala-se de «dor aguda na zona lombar», «tratamento prolongado» e «permanência no hotel para procedimentos». O estágio de Espanha também especifica o tratamento, afirmando textualmente que lhe foi injetado algo semelhante a Voltaren.
Hansi Flick, treinador do Barcelona, não escondeu o desagrado, uma vez que tinha a garantia de que seria assumido nenhum risco – algo que, segundo o Barcelona, não foi cumprido.
Do outro lado da moeda, é verdade também que em todas as comunicações da La Roja indicavam que a última palavra sobre a sua condição seria do próprio jogador. E parece claro que Lamine afirmou sentir-se pronto para jogar.
Contudo, os culés argumentam que se trata de um futebolista de apenas 18 anos, sem experiência em casos semelhantes, e que alguém da equipa técnica ou médica deveria tê-lo impedido de jogar ou, pelo menos, regulado melhor os seus minutos em campo.