Vasco Botelho da Costa «ansioso por voltar às vitórias»

Moreirense e Fafe medem forças no domingo, em jogo da 3.ª eliminatória da Taça de Portugal. Na antevisão à partida, o treinador dos Cónegos, Vasco Botelho da Costa, perspectiva apanhar pela frente um adversário difícil: «Sei bem o que está do lado de lá. É um adversário de valor, que é muito forte em casa, que vem de uma série de bons resultados. É uma equipa com jogadores muito experientes.»

A realidade é que Fafe é sempre um terreno muito complicado para os justiceiros, mesmo que agora joguem dois escalões acima: «temos que olhar em termos daquilo que é o adversário e não ao escalão. Não é o próprio valor da equipa em si, mas as características, porque são elas que vão determinar como é que nós temos que jogar, como é que temos que pressionar, como é que temos de construir.»

O treinador dos cónegos assumiu-se ansioso por regressar às vitórias, depois do desaire no último jogo frente ao Nacional, para o campeonato: «Temos um objetivo muito claro que é voltar às vitórias ainda temos muito presente em nós a derrota na Madeira. Esta paragem não foi boa, porque nós queremos é jogar. Portanto estamos ansiosos por voltar ao campo conscientes das dificuldades e queremos muito passar esta eliminatória porque a taça é uma competição que é importante para nós.»

Quanto ao bom momento que a equipa atravessa - com o melhor arranque de sempre -, Vasco Botelho da Costa é cauteloso: «Não me serve de nada encostar-nos aos 15 pontos que temos e ficar a pensar o que é que vai acontecer em maio. Há aquela coisa da Europa... mas o que interessa é o presente, é nós percebermos que para sermos a equipa que queremos ser, com uma dinâmica de uma equipa que está habituada a ganhar, uma equipa que interpreta cada jogo de modo a poder impor a sua identidade, não pode ser uma equipa que pense dois dias à frente, muito menos duas semanas à frente.»

Apesar da «mentalidade ganhadora que Vasco Botelho da Costa está a procurar construir em Moreira de Cónegos e da consciência que a equipa tem de que está a fazer as coisas bem feitas, «as coisas podem mudar». «Aliás, no último jogo perdemos», remata.