UEFA pode abrir exceção para o Barcelona

O Barcelona continua numa corrida contra o tempo para regressar ao Camp Nou o mais rapidamente possível. Depois ter goleado o Valência (6-0) no Estádio Johan Cruyff no último domingo, o clube aceitou que o mesmo aconteceria no próximo domingo, frente ao Getafe (apesar das condições não serem as melhores).

Os catalães estão confiantes em obter a licença de primeira utilização do estádio antes do jogo contra a Real Sociedad, a 28 de setembro, avança o jornal Mundo Deportivo. A Ordem dos Arquitetos da Catalunha (COAC) ainda tem de aprovar o Certificado de Conclusão de Obra (CFO), que já foi verificada pela Dekra, e que poderá ser submetido à Câmara Municipal de Barcelona ainda esta semana.

No entanto, uma vez que a licença de primeira utilização se refere a uma fase inicial com capacidade para 27.000 espetadores – distribuídos atrás da baliza sul e na bancada principal –, o Barça considera quase certo que a segunda fase não estará pronta a tempo.

A capacidade mínima de 45.000 lugares exigida pela UEFA seria necessária para o primeiro jogo em casa da Liga dos Campeões, a 1 de outubro. Por isso, é quase certo que o confronto contra o PSG será disputado no Estadi Olímpic Lluís Companys.

Embora o regulamento atual da UEFA estabeleça claramente que uma equipa deve jogar toda a fase de liga no mesmo estádio onde iniciou a competição, os culés ainda não desistiram de jogar os restantes jogos no Camp Nou.

Atualmente, existe uma excelente relação entre o campeão espanhol e a UEFA liderada por Ceferin. O dirigente esloveno está a par das obras de construção no estádio blaugrana, que foi recentemente inspecionado por técnicos da própria UEFA.

O objetivo do clube catalão é obter permissão para jogar no Camp Nou já na terceira jornada da fase de liga contra o Olympiakos, a 21 de outubro. O clube acredita que, até lá, já teria a capacidade mínima de 45.000 lugares exigida pelo organismo que tutela o futebol europeu.