Mais de 200 deficiências: está em risco o regresso do Barcelona ao Camp Nou

O Barcelona pretende regressar ao Camp Nou, ainda em reconstrução, em meados de setembro.

O Barcelona não disputou o encontro com o Como, válido para o Troféu Joan Gamper, no novo Camp Nou, como tinha sido planeado e anunciado inicialmente, porque o clube não obteve as licenças necessárias da Câmara Municipal para o regresso ao seu estádio, em reconstrução há dois anos.

O presidente do campeão espanhol, Joan Laporta, espera que o regresso a casa seja possível pelo menos em meados de setembro, na quarta jornada da LaLiga, contra o Valência, mas mesmo essa data está em dúvida.

De acordo com a Rádio Catalunya 1, a ECA (Associação de Clubes Europeus) detetou mais de 200 deficiências na primeira fase da construção do estádio Spotify Camp Nou, e o clube blaugrana tem muito pouco tempo para as resolver e solicitar as licenças necessárias.

A previsão inicial era de que a equipa regressasse ao Camp Nou no final da época passada. Tal não foi possível, e os jogadores celebraram o título no Montjuic. Ao definir os objetivos para 2025/2026, o Barça pediu à LaLiga para jogar as três primeiras jornadas fora de casa para ganhar tempo e a entidade gestora aprovou.

Mas agora está também em risco o jogo com o Valência, o primeiro agendado em casa. Depois do 5-0 ao Como, o capitão dos catalães, Ter Stegen, mostrou-se otimista: «Partilhamos o entusiasmo de regressar ao Spotify Camp Nou, a nossa casa, onde queremos jogar muitos jogos. Estamos muito perto.»

O relvado e os balneários estão prontos. E quanto às bancadas, por enquanto, apenas 27.000 espetadores poderiam assistir, segundo o diário Marca. Quando estiver concluído, o estádio poderá receber um total de 105 mil adeptos.