«Tenho objetivos maiores do que ser o melhor português no ranking»
No dia em que viu confirmada a subida ao 23.º lugar do ranking ATP de pares, o que faz dele o melhor português de sempre, Francisco Cabral assumiu que este feito é curto para as aspirações que tem ainda na carreira, mas espera que o feito possa incentivar os mais jovens nacionais a investir na modalidade.
«São muitos anos de trabalho e as coisas estão a ir num rumo muito bom. Tem sido uma temporada fantástica e cheia de novas conquistas! Estou muito feliz por tudo o que alcancei, mas tenho objetivos maiores do que ser o melhor português no ranking», disse o tenista de 28 anos, ainda que sem desvalorizar o que alcançou agora.
«Obviamente é um marco importante para mim e é um orgulho imenso ser o português que mais alto subiu num ranking ATP. Espero que ajude a motivar e inspirar as novas gerações do ténis português», acrescentou, citado pela Federação portuguesa de ténis.
Recorde-se que o tenista natural do Porto já detinha o melhor ranking luso antes da atualização desta semana, quando atingiu o 26.º lugar, o mesmo que João Sousa tinha atingido em maio de 2019, também na categoria de pares, ele que continua a ser também o melhor português de sempre na hierarquia de singulares (28.º).
A ascensão ao 23.º lugar acontece no dia a seguir a Francisco Cabral ter ficado à beira de conquistar o torneio mais importante da carreira, ao perder a final do ATP 500 de Viena, ao lado de Lucas Miedler, frente aos britânicos Julian Cash e Lloyd Galsspool em dois sets.
Ainda assim, a pareceria com o austríaco, 35.º do ranking, que iniciou no final de março tem sido bastante proveitosa e já valeu a conquista de dois títulos ATP 250 – em Gstaad, na Suíça, e Hangzhou, na China - , além da presença também na final de Winton-Salem, nos EUA.