Tamás foi precioso no empate com o Benfica e sente o Rio Ave «no bom caminho»
Tamas Nikitscher foi um dos vários reforços do Rio Ave para a presente temporada e à terceira aparição já houve uma amostra da qualidade do médio internacional húngaro: assistência para o golo de André Luiz no duelo frente ao Benfica (1-1), na noite da passada terça-feira.
Já depois de ter sido suplente utilizado diante de Moreirense (1-3) e FC Porto (0-3), nas 5.ª e 6.ª jornadas, respetivamente, o camisola 44 dos vila-condenses voltou a saltar do banco na Luz e, aos poucos, vai abrindo caminho ao espaço que deseja ter na equipa.
«Sabe bem, precisava de um extra como esta assistência. O período recente foi bastante difícil para mim, o verão foi muito exigente tanto mental como fisicamente, mas adorei cada minuto. Estou feliz por ter ajudado a equipa com uma assistência. Ainda estão a integrar o meu jogo, mas sinto que estamos no bom caminho», começou por dizer, em entrevista ao M4 Sport, órgão de Comunicação Social da Hungria.
Tamas Nikitscher diz que precisa de encontrar os melhores índices físicos para poder ser utilizado com mais regularidade e fala das diferenças entre o campeonato português e o espanhol - de onde chegou, proveniente do Valladolid: «Vim para cá com a ideia já falada com a equipa técnica de que iam integrar-me de forma gradual. Sei bem que, quando recuperar totalmente a condição física, é que poderei mostrar verdadeiramente o meu valor. O campeonato português é muito forte, a equipa tem objetivos ambiciosos, querem alcançar bons resultados. A liga espanhola é de topo, mas a portuguesa também me vai encaixar muito bem. Se conseguir conquistar o meu lugar, sinto que posso ser uma grande mais-valia para a equipa.»
Aos 26 anos, o médio contabiliza 9 internacionalizações pela principal seleção da Hungria e não esconde que tem o objetivo de voltar a vestir a camisola do seu país. Algo que até pode acontecer frente a... Portugal. «Como estive lesionado, é perfeitamente compreensível que desta vez não tenha sido convocado. Mas agora voltei a jogar e só depende de mim se o selecionador e a equipa técnica contam comigo. Eu limito-me a fazer o meu trabalho, fico feliz se for chamado. Mas isso só pode acontecer se jogar e estiver em boa forma; não vou receber uma convocatória apenas por jogar numa liga forte. Agora o importante são os dois próximos jogos: em casa contra a Arménia e fora contra Portugal. Podemos dar um passo muito grande em frente se conseguirmos bons resultados nestes encontros», concluiu.