Sub-21: Luís Freire quer Portugal autoritário
Após a tranquila vitória diante do Azerbaijão, por expressivos 5-0, e de mais um triunfo na Escócia, por 2-0, num encontro em que jogou em inferioridade numérica nos últimos 18 minutos por conta da expulsão de Mateus Fernandes, a seleção nacional sub-21 defronta esta sexta-feira, às 19h45, num encontro com entrada livre no Estádio Municipal de Portimão, a Bulgária, equipa que soma quatro pontos por conta dum empate (1-1) frente ao Azerbaijão e duma vitória no confronto com Gibraltar, por 3-0.
O novo selecionador nacional da categoria, Luís Freire, deu o mote para a partida e quer tudo menos... facilitismos. «As vitórias são fundamentais. É entrar de uma forma autoritária, com compromisso e uma atitude muito grande. Estamos muito comprometidos e é uma equipa com paixão pelo jogo. Queremos construir isso dentro da seleção de sub-21 e estamos a trabalhar nesse sentido”, expressou o técnico de 39 anos.
A seleção do leste da Europa causa alguma desconfiança do treinador nacional tendo em conta que «ainda não perdeu» e «recentemente trocou de treinador». «Pode aparecer com uma linha de quatro ou cinco defesas. Estamos preparados para os dois cenários, mas mais preocupados connosco, na perspetiva de sermos uma equipa com uma identidade própria, que tem que estar bem presente no campo, que temos que agir em função dessa identidade, afirmá-la», juntou.
Do atual elenco dos sub-21 fazem parte entre outros, nomes como Geovany Quenda ou Rodrigo Mora, dois talentos incontestáveis, mas Freire alertou que só a arte não chega. «O grupo de trabalho dá-me boas dores de cabeça por trabalhar bem. Mas eles também sabem que é um patamar importante na carreira deles, é uma experiência única. O empenho tem de lá estar, o talento só não chega», deixou como aviso.