Hélder Malheiro explica a Nandín a expulsão em Alvalade (Miguel Nunes)

Sem inspiração, traição de Nandín matou aspirações: as notas do Arouca

Avançado uruguaio foi expulso aos 30' e matou esperança de pontos

João Valido viveu um jogo ingrato em Alvalade. Se no primeiro golo do Sporting não fica isento de culpas – não terá feito falta para penálti sobre Suárez? – nos outros, pouco ou nada podia fazer. Aliás, antes do terceiro fez uma defesa gigante a negar o golo a Debast. Só que na recarga… Trincão castigou-o. E o sexto golo surge após dupla defesa diante de Harder… e novo castigo de Trincão.

Os centrais Fontán e Popovic andaram perdidos sem perceber de onde vinha a enxurrada de ataques dos leões. Fukui tentou ser bússola e foi nos pés dele que a equipa tentou sempre sair a jogar, mas esteve muito desacompanhado.

Fukui (5)
Não foi brilhante. Era impossivel sê-lo perante tal cenário, mas foi de longe o jogador mais esclarecido do lado do Arouca em Alvalade. Tentou transportar a bola várias vezes para a equipa respirar, mas encontrou sempre caminhos fechados. No início da 2.ª parte falhou vários passes, mas as linhas de passe também não abundavam. Tentou. E perante o que foi o jogo, isso vale-lhe o reconhecimento.

Hyunju e Djouahra ainda tentaram nos primeiros minutos esticar a equipa para a frente, mas depois da expulsão de Nandín o futebol ofensivo do Arouca desapareceu definitivamente de Alvalade.

O cartão vermelho ao avançado uruguaio pareceu pena demasiado pesada e penalizou fortemente a equipa da Freita.

Nota ainda para Mateo que foi o autor do único remate enquadrado do Arouca, aos 84 minutos.

As notas do Arouca: João Valido (5); Alex Pinto (4), José Fontán (4), Popovic (4)  e Danté(4); Pedro Santos (4) e Fukui (5); Trezza (4), Hyun-Ju (4) e Djouahra (4); Dylan (3); Esgaio (4), Barbero (5), Mateo (5), Puche (5) e Solà (5).