Boey rende Stanisic, lesionado, no Bayern (IMAGO)
Boey rende Stanisic, lesionado, no Bayern (IMAGO)

Seis substituições por jogo? Clubes de topo discutem alteração

Vários emblemas (incluindo Liverpool e os rivais de Manchester) estudam mudanças que possam aliviar o impacto de um calendário sobrecarregado

Alguns dos principais clubes na Europa reuniram-se na sede da European Football Clubs (EFC, antiga ECA) em Roma para discutirem reformas profundas, para fazerem face ao elevado número de jogos do calendário atual.

A BBC adianta que duas das principais propostas discutidas foram: aumentar o número de jogadores nos planteis principais de 25 para 28; e subir o número de possíveis substituições por encontro, das atuais cinco para seis.

Manchester City, Liverpool, Arsenal, Manchester United, PSG, Barcelona e Inter foram alguns dos clubes presentes nestas discussões, segundo a mesma fonte.

Mudança motivada pela pandemia

As cinco substituições por jogo foram introduzidas na Premier League em maio de 2020, para prevenir lesões após a paragem forçada pela pandemia de covid-19. Na época 2020/21, a Premier League voltou a permitir apenas três substituições, mas implementou as cinco em 2022/23.

Agora, a discussão surge em torno do elevado número de jogos que os futebolistas enfrentam, com especial foco nos efeitos que tal pode ter nos jovens atletas.

Na última época, o médio do Real Madrid Arda Guler, de 20 anos, foi convocado para 80 jogos, entre duelos pelo clube e pela seleção da Turquia (incluindo jogos particulares). O único jogador na Europa que o igualou neste aspeto foi o defesa do Tottenham Archie Gray, de 19 anos.

Ainda assim, sublinha a BBC, estas discussões não foram formais e os clubes não pretendem, para já, avançar com uma proposta que altere as regras do jogo.