«Se não quisesse competitividade, ia para outra equipa»
Federico Chiesa não é um dos indiscutíveis de Arne Slot, mas tem feito pela vida neste início de temporada do Liverpool: depois de ter sido decisivo na vitória apertada frente ao Bournemouth, o internacional italiano fez duas assistência no triunfo dos reds diante do Southampton, na noite de terça-feira, para a Taça da Liga.
Após a partida, Chiesa admitiu que a situação em Anfield não é fácil, mas garantiu que não vira a cara à luta e que vai continuar a trabalhar para ter mais oportunidades.
«Sinto-me muito melhor em termos físicos e já joguei mais este ano do que no total da época passada, por isso estou feliz e tenho de continuar este caminho», afirmou, citado pelo The Athletic.
«Foi muito difícil não jogar na temporada passada, mas acho que não estava ao nível que o treinador [Arne Slot] exigia. Percebo as opções dele. Este ano é diferente. Sinto-me melhor fisicamente e mentalmente. O treinador percebeu isso e deu-me mais oportunidade.
Apesar desta melhoria, Chiesa não foi inscrito na UEFA Champions League. «O treinador disse-me o que pensava e porque é que me tinha deixado de fora. Claro que fiquei triste, mas disse ao treinador que não havia problema. Vou continuar a trabalhar para ter oportunidades na Premier League e na Taça da Liga. Sou futebolista profissional, jogo pelo Liverpool e isso é incrível», revelou.
«Gosto do cântico que os adeptos têm para mim. Precisava de retribuir. Estou feliz por ter contribuído em alguns jogos da Premier League. Se jogas no Liverpool, tens de contribuir, tens de conseguir fazer a diferença e quero continuar assim. Jogo num clube de topo, talvez um dos três melhores do mundo. A competição por um lugar é alta. Se eu não quisesse competitividade, ia para outra equipa. Mas eu quero essa competitividade, quero jogar aqui e no final do dia essa competitividade ajuda-me a melhorar enquanto jogador», garantiu.