Presidente da Serie A responde a críticas de Rabiot: «Ele devia ter mais respeito pelo clube que lhe paga»
As declarações de Adrien Rabiot sobre o jogo que o AC Milan vai disputar na Austrália não caíram bem em Itália. O médio francês classificou como «completa loucura» a deslocação a Perth, mas o presidente da Serie A, Luigi De Siervo, respondeu-lhe de forma contundente.
Em entrevista ao jornal francês Le Figaro, Rabiot mostrou-se indignado com a ideia de jogar um encontro do campeonato italiano do outro lado do mundo: «Trata-se de acordos financeiros sobre os quais os jogadores não têm voz. Mas é, claro, uma completa loucura viajar tão longe para jogar um jogo entre duas equipas italianas na Austrália.»
As palavras do jogador provocaram uma reação imediata. Luigi De Siervo, presidente da Serie A, não poupou críticas ao internacional francês: «Ele devia ter mais respeito pelo dinheiro que ganha e apoiar mais o seu empregador, o Milan. Foi o clube que insistiu que este jogo fosse disputado no estrangeiro.», afirmou o dirigente, à margem de uma reunião da liga em Roma.
De Siervo recordou ainda que «os jogadores ganham milhões de euros para fazer algo, e isso é jogar futebol», sublinhando que a deslocação faz parte das obrigações profissionais. O encontro entre o Milan e o Como está agendado para 8 de fevereiro do próximo ano, em Perth, na Austrália. A mudança de local deve-se à indisponibilidade do Estádio San Siro, em Milão, que será utilizado na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno.
A UEFA, apesar de relutante, acabou por autorizar o pedido do Milan, uma vez que não existe uma proibição expressa que impeça a realização de jogos de campeonatos nacionais fora do país de origem.
Rabiot, que se encontra atualmente ao serviço da seleção francesa, prepara-se para os compromissos de qualificação para o Mundial de 2026 frente ao Azerbaijão e à Islândia.
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