Quase quatro meses após terem conquistado a Taça de Portugal, Gonçalo Nunes e Carolina Correia pretendem arrecadar a Supertaça feminina (Foto: Filipe Amorim/FPF)

«O Benfica será o Benfica, independentemente de quais sejam as jogadoras»

Treinador do Torreense, Gonçalo Nunes, não espera uma águia menos capacitada na disputa da Supertaça feminina por apresentar muitas mudanças; Carolina Correia considera benéfico para o clube ter mantido a sua estrutura relativamente a 24/25

Quase quatro meses após ter conquistado o primeiro troféu do seu historial em futebol feminino, com a última Taça de Portugal, o Torreense pretende bater o Benfica em duas finais consecutivas e alcançar também uma inédita Supertaça.

O técnico do conjunto do Oeste atribui favoritismo ao Benfica e desconfia das alterações efetuadas na estrutura das encarnadas, que registam alterações no plantel e até um novo treinador. «Acho que não há assim tantas alterações. Há uma, que acho que é a mais importante - é quem irá colocar as jogadoras, no fundo, e dinamizar todo o processo. Há uma alteração de ideias, liderança, do processo de dia-a-dia e de jogo», analisa o técnico do conjunto do Oeste.

«Vamos dar o início à época de forma oficial, ainda é mais ou menos desconhecido. Claro que nós em relação às jogadoras estamos muito identificados e conhecemo-las  muito bem, em relação ao processo não tanto nesta fase. Mas o Benfica será o Benfica, independentemente de quais sejam as jogadoras», constata, precavido.

Ao seu lado, a capitã Carolina Correia espera que o Torreense possa apresentar como trunfo a identificação entre plantel e equipa técnica, que transitam da época transata. «Acho que o facto de o Torreense ter mantido grande parte do grupo pode, se calhar, dar aqui uma pequena vantagem. Já nos conhecemos todas muito bem, é claro que temos jogadoras novas e tentamos ao máximo conseguir trazê-las e mostrar-lhes as ideias do Torreense», indica a internacional portuguesa.

A central, de 23 anos é uma das caras do projeto do emblema de Torres Vedras e defendeu os seus valores. «O facto de a maior parte do grupo ter ficado significa que acreditamos muito neste projeto, que está a crescer, e estarmos todas mostra que acreditamos muito nos valores do Torrense e espero que no futuro também venha a dar muitos frutos», completou, ambiciosa.