Chiquinho Conde, selecionador de Moçambique
Chiquinho Conde, selecionador de Moçambique - Foto: IMAGO

Moçambique ambiciona estar no Mundial 2026: «Há uma grande crença»

Chiquinho Conde, selecionador moçambicano, fez a antevisão ao encontro praticamente decisivo com a Guiné e apontou à vitória

Apesar de ter uma diferença de golos negativa, Moçambique está em igualdade pontual com o segundo classificado do grupo G, a Uganda, e ainda tem todas as condições para fazer história e marcar presença na fase final do Mundial 2026. Chiquinho Conde, selecionador moçambicano, é dessa opinião e fez a antevisão ao encontro com a Guiné, em casa, marcado para esta quinta-feira.

«Que eles [jogadores] não sejam demasiado grandes para fazerem as coisas pequenas que têm de ser feitas. As coisas pequenas são aquilo que nós fazemos todos os dias, treinar, divertir, ganhar, lutar para aquilo que nós entendemos que é bom», começou por dizer, em conferência de imprensa, admitindo que é difícil, mas que é possível subir uma posição e ser um dos melhores segundos lugares da fase de qualificação. Embora, para isso, seja praticamente obrigatório vencer a Guiné, que, matematicamente, ainda está na luta, no quarto lugar.

«Há sempre uma grande expectativa, uma grande crença de podermos chegar ao Mundial. Sabemos que é muito difícil, mas, se chegámos até aqui, com esta performance, obviamente que queremos dar um passo um pouco mais à frente, porque não, ambicionarmos a possibilidade de irmos ao play-off», explicou, sendo que a Argélia é líder isolada do grupo e pode garantir o apuramento também esta quinta-feira diante da Somália.

Chiquinho Conde não poderá contar com dois jogadores devido a lesões e questões familiares, nomeadamente o lateral-direito Diogo Calila, que atua no Santa Clara. Já o último jogo de Moçambique é contra a Somália, em solo neutro, na Argélia, mas primeiro tem de passar por este teste.