Martínez avisa: «Hungria é a seleção com melhor contra-ataque do mundo»
Roberto Martínez explicou as duas alterações que fez no onze inicial de Portugal (Nélson Semedo e Renato Veiga para os lugares de Diogo Dalot e de Gonçalo Inácio) para enfrentar a Hungria, tendo em conta os pontos fortes que os magiares apresentam.
«É importante olhar para o onze no contexto do estágio. É importante trabalhar o que fizemos nos primeiros dias e contra a Irlanda, também com ideia no que é a equipa da Hungria. Posso dizer que, para mim, a Hungria é a seleção com melhor contra-ataque do mundo, de todas as seleções que vi. É uma equipa que fica muito bem no bloco médio», disse ao Canal 11.
«É importante começarmos bem, não precisarmos de minutos para criarmos ligações e entrarmos no jogo. Temos a experiência e energia para fazer isso. E vão ser importantes, os jogadores do banco, para darem continuidade ao que nós estivermos a fazer em campo.»
«A Hungria precisa dos três pontos»
O treinador espanhol explicou depois o papel que Rúben Neves terá neste encontro: «É importante sermos muito inteligentes no que fizermos com bola. O Rúben Neves vai ser médio, já falámos que a polivalência dos nossos jogadores é importante. Hoje a Hungria pode vir arriscar a Lisboa, precisa dos três pontos. Temos o Renato Veiga e o Rúben Dias, que acabaram o jogo com a Irlanda. Continuamos com a mesma ligação nos centrais e o Rúben Neves, a defender espaços à frente dos centrais, vai ser importante.»
«O foco é tentar dar o mesmo desempenho e atitude positiva, com um jogo de ataque e tentar ganhar o jogo. E depois vemos a consequência de ganharmos quatro jogos consecutivos», concluiu, não querendo já abordar um possível apuramento para o Mundial.