Maresca com três jogadores em dúvida e assume: «Será um privilégio defrontar Mourinho»
Enzo Maresca, treinador do Chelsea, fez a antevisão ao duelo com o Benfica, válido para a segunda jornada da fase de liga da UEFA Champions League. José Mourinho vai regressar a Londres, onde deixou a sua marca.
«Será um privilégio absoluto defrontar José Mourinho amanhã. É uma lenda para o Chelsea, mas também para outros clubes. Tentamos ganhar todos os jogos e espero que o consigamos fazer amanhã», assumiu, sendo questionado sobre se pretende adicionar a sua foto nas paredes do centro de treinos dos blues, numa nova referência a José Mourinho.
«Já me sinto um sortudo por estar nas fotos do centro de treinos devido à conquista do Mundial de Clubes e da Conference League. Claro que o objetivo é um dia todos juntos aproveitarmos esse tipo de momento. Para mim é um privilégio representar o Chelsea na UEFA Champions League e enfrentar um treinador fantástico como José Mourinho. É uma lenda para este clube, para o Inter, onde conquistou a Liga dos Campeões. Ele é uma lenda para diferentes clubes do mundo. Já mostrou a importância que tem como treinador», referiu.
O Chelsea defrontou o Benfica há relativamente pouco tempo, no Mundial de Clubes, mas muita coisa mudou nas águias, desde jogadores ao próprio treinador.
«É um pouco mais difícil, porque todos os jogos que assisti foram com o ex-treinador [Bruno Lage]. Assisti a três ou quatro jogos do José, mas com certeza que será um jogo completamente diferente do do Mundial de Clubes», comentou, garantindo estar preparado para diferentes cenários.
«Podemos esperar a forma como estão a jogar, 4-3-3 ou 4-2-3-1. Mas também podem jogar com cinco defesas. Estou à espera de duas ou três coisas diferentes. Temos um plano para essas duas ou três possibilidades. José Mourinho já mostrou ao longo da carreira que é bom a jogar em diferentes formações», admitiu, para depois abordar a questão física dos seus jogadores. Cole Palmer é uma das grandes ausências.
«Temos de manter o nível, porque a UEFA Champions League exige isso. Temos muitos jogadores lesionados. Esta tarde, iremos avaliar Andrey Santos, Caicedo e João Pedro. Têm pequenos problemas, veremos se estarão disponíveis. Arranque do Estêvão? Continuo a pensar a mesma coisa. Está a ir bem. Não é fácil para um jovem de 17 ou 18 anos chegar aqui à Europa, a um grande clube como o Chelsea, e mostrar logo a qualidade que tem. Está feliz e pode jogar nas cinco posições de ataque», apontou.
O Chelsea chega ao encontro com o Benfica depois da derrota com o Brighton, para a Premier League, em que a equipa terminou reduzida a 10.
«Em quase seis meses, perdemos cinco jogos e em quatro deles vimos cartões vermelhos. O único jogo em que perdemos de 11 para 11 foi contra o Bayern, fora de casa. Não precisamos de criar pânico, sabemos que o futebol é um mundo louco. Comparado à temporada passada, todos melhorámos, os jogadores têm mais experiência. Eu, pessoalmente, como treinador, sinto-me melhor do que no ano passado porque estou a aprender», rematou.
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