Liverpool caiu cedo, soube levantar-se, mas não resistiu a Estêvão
Não poderia ser de outra forma. No duelo entre o campeão do mundo Chelsea e o campeão inglês Liverpool houve três golos fantásticos, futebol de alta qualidade e um o menino Estêvão a decidir aos 90+6 minutos. Um hino ao futebol.
As duas equipas entraram com o mesmo 4x2x3x1 e, num jogo de encaixes, o Liverpool começou por ser mais forte. Contudo, cedo o Chelsea sacudiu a pressão, com Garnacho, o argentino que deixou o Manchester United de Ruben Amorim, a ser o principal desestabilizador.
Mas o golo haveria de chegar num momento de inspiração de Caicedo, que subiu pelo centro do terreno, os defesas do Liverpool não acreditaram muito que seria ele a alvejar a baliza, mas o remate saiu com muita força e colocação. Uma bomba a dar vantagem ao Chelsea.
Nas bancadas, o português Dário Essugo celebrava ao lado do também lesionado Cole Palmer, no relvado o Liverpool não conseguia romper a defesa azul.
Aos 39 minutos Garnacho remata e a bola ainda desvia no poste. No lance seguinte o VAR analisou possível penálti sobre o argentino, mas Michael Oliver considerou que não houve falta de Szoboszlai.
O Liverpool estava preso numa camisa de forças, não conseguia criar perigo nem evitar que o Chelsea se aproximasse do golo uma e outra vez.
O lance mais perigoso da equipa de Arne Slot surgiu apenas aos 43 minutos, quando Salah cruzou para a cabeça de Isak, que rematou a centímetros da barra.
Arne Slot tinha mesmo de mexer perante tanta inoperância do Liverpool. Lançou Wirtz para a segunda parte e a substituição teve efeito imediato. No primeiro lance o alemão isolou Salah, que fahou o que não costuma desperdiçar e permitiu a defesa a Sánchez.
Prenúncio de mudança, mas o dia não era de Salah, que por duas vezes procurou o golo, mas não rematou bem. E foi até num dos melhores momento do Chelsea que Alexander Isak teve toque de génio a oferecer o empate a Gakpo.
Os últimos dez minutos do jogo foram loucos. Ameaças de golo numa e noutra baliza, os dois treinadores à beira de um ataque de nervos. Sentia-se que poderia acontecer algo incrível e depois de Enzo rematar ao poste, Estêvão acreditou e marcou o golo que deu três pontos a uma equipa que sofreu, mas foi mais forte.