Famalicão: Otar Mamageishvili com razões para recordar a Serra da Freita
E ao décimo jogo... a primeira titularidade. Chegado a Vila Nova a meio da temporada passada, Otar Mamageishvili realizou, nesse período, quatro jogos pelo Famalicão, sendo que à quarta aparição da presente campanha estreou-se nas opções iniciais.
O jovem médio georgiano, de apenas 22 anos, cumpriu a indispensável integração a uma nova realidade - a chegada ao emblema minhoto significou a primeira experiência fora do seu país natal, onde representava o FC Iberia 1999 - e, já totalmente adaptado ao futebol português dá mostras de poder vir a ser muito útil aos famalicenses.
O camisola 15 rubricou, diante do Arouca (1-1), no passado domingo, uma exibição bastante interessante - João Pimpim, jornalista de A BOLA, atribuiu-lhe nota 5 - e no final do encontro foi o próprio Hugo Oliveira a dedicar algumas palavras ao jogador.
«O Otar [Mamageishvili] atuou de início pela primeira vez e mesmo num jogo difícil de entrar deu-se à luta e colocou energias corridas na partida. Vai crescer jogo a jogo e passo a passo com a equipa. Claro que estamos mais encaixados com a construção do Mathias [de Amorim], mas temos um plantel equilibrado e quem joga é o Fama, não é A, nem B, nem C», assumiu o treinador do Famalicão, em conferência de Imprensa.
Está, assim, confirmado que Otar Mamageishvili é uma opção bastante credível para o presente e para o futuro, sendo certo que a qualidade existente no plantel do Famalicão - o georgiano conta com a concorrência de Tom van de Looi, Mathias de Amorim, Gustavo Sá, Marcos Peña e Gonzalo Pastor - faz com que todos os jogadores tenham de trabalhar sempre nos limites para aspirarem à titularidade. Mamageishvili já lhe tomou o gosto, na Serra da Freita, agora é continuar a dar cartas.