Equipas votam e optam pela permanência na Vuelta apesar da tensão e protestos
As manifestações pró-Palestina, localizadas a três quilómetros do cume, na 16.ª etapa da Vuelta, forçaram a organização da prova a neutralizar a corrida a 8 km da meta, onde foi decidido o vencedor e tomado os tempos, suprimindo a derradeira subida.
De acordo com a Marca, as equipas estiveram reunidas esta quarta-feira e votaram de forma unânime a favor da continuação da Vuelta. O pelotão admite, ainda assim, parar caso haja algum incidente de grande gravidade e que coloque em causa a sua segurança.
Cada equipa tem um representante no grupo de ciclistas. A COPE adianta que não é certo que a etapa desta quarta-feira, entre O Barco de Valdeorras e El Morredero, possa terminar, não estando descartada a possibilidade de não se poderem correr os cinco quilómetros finais.
O organismo internacional não pensa no cancelamento da corrida e não irá pedir a exclusão da Israel-Premier Tech, que tem estado na origem dos protestos. A UCI, em comunicado partilhado pela Marca, esclarece que mesmo que a equipa israelita fosse excluída, as manifestações pró-Palestina iriam continuar.