Azeris começaram a perder, deram a volta, mas golo de Garnacho resultou em um ponto para cada lado e sete para ambos, no total, nesta fase de liga. #DAZNChampions

Depois de Van Dijk, Maresca também não deixa Rooney sem resposta

«Já disse várias vezes que vivemos numa era em que qualquer pessoa pode dizer o que quiser», disse o treinador do Chelsea, a propósito das críticas de Rooney

O treinador do Chelsea, Enzo Maresca, respondeu às críticas que recebeu de Wayne Rooney após o empate frente ao Qarabag, na quarta-feira, para a UEFA Champions League.

Rooney, antigo internacional inglês, criticou a rotação que Maresca tem feito no plantel dos blues e afirmou mesmo que os próprios jogadores devem «questionar» as escolhas do técnico argentino, pois não devem ficar contentes com tantas trocas.

Ora, na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Wolverhampton, deste sábado, Maresca fez o que Van Dijk já havia feito e respondeu a Rooney.

«Já disse várias vezes que vivemos numa era em que qualquer pessoa pode dizer o que quiser. Respeito totalmente isso. Também disse, após o jogo com o Qarabag, que desde que cheguei ao clube a minha visão passa por rodar os jogadores. Ninguém se queixa quando não se ganham jogos, ninguém discorda», argumentou.

«Quando a rotação inclui Andrey Santos, internacional brasileiro, Jorrel Hato, internacional neerlandês, e Estêvão, internacional brasileiro, não se trata apenas de rotação. Eles são bons, talentosos, jovens, e quando são jovens, temos de lhes dar oportunidades para cometerem erros e melhorarem. O mesmo aconteceu no passado com Josh Acheampong. Mas compreendo que, quando não se ganham jogos, o problema passa a ser a rotação ou outras coisas», concluiu.

Enzo Maresca, refira-se, é o treinador da Premier League que mais alterações faz ao onze inicial esta temporada: no total, são já 85, de acordo com os números citados pela Sky Sports.

Antigo futebolista, Maresca afirmou que gostava de rotação quando era jogador e defendeu que os tempos mudaram.

«Penso que, neste momento, o futebol é um pouco diferente em comparação com anos anteriores em termos de exigência física e intensidade. Para mim, pessoalmente, é impossível jogar com os mesmos jogadores durante 65 jogos por época, entre Liga dos Campeões e Premier League. O futebol era diferente há uns anos. Joguei durante 20 anos e não era tão físico; agora mudou. É preciso rodar», explicou.

«Esta é a minha visão pessoal, e penso que é necessário fazê-lo se quisermos encarar a época como uma maratona. Depois, em fevereiro e março, quando chega o sprint final, talvez tenhamos de pensar de forma diferente, mas, de momento, temos de pensar numa corrida de fundo», concluiu.

O Chelsea, sétimo classificado da Premier League, recebe o Wolverhampton este sábado, a partir das 20h00, no primeiro encontro dos wolves após a saída de Vítor Pereira.