Vítor Pereira despedido do Wolverhampton
Os maus resultados — dois empates e oito derrotas nas primeiras dez jornadas na Premier League 2025/2026 — ditaram o fim: Vítor Pereira foi despedido do Wolverhampton, decisão que será oficializada ainda este domingo pelo emblema inglês, último classificado da liga, com 2 pontos e já a oito da linha de descida.
A paciência da direção dos Wolves atingiu o seu limite com a derrota deste sábado dos Wolves diante do Fulham de Marco Silva, por 0-3. De imediato, Vítor Pereira foi chamado aos gabinetes, onde foi informado da decisão do clube, que, apurou A BOLA, o técnico português entendeu, à luz do péssimo arranque de temporada.
Vitor Pereira's record at Wolves in the Premier League 📊 pic.twitter.com/E6laugmmmc
— Sky Sports Premier League (@SkySportsPL) November 2, 2025
Na sequência da quarta derrota consecutiva e da ausência de vitórias à 10.ª jornada da Premier League, Vítor Pereira afirmou no programa BBC Match of the Day: «Foi talvez o pior desempenho da minha equipa. Talvez o pior em termos técnicos, táticos e físicos. Sofremos muito. Nunca vi a equipa jogar ao nível que pode jogar, ao nível que mostrou no último jogo. Mudei jogadores para encontrar energia. Quando estava 11 contra 11, foi um erro sofremos o golo. Depois do cartão vermelho, foi muito difícil para nós. Precisamos de conversar para perceber como é possível jogarmos assim.»
Sem perder tempo, o Wolverhampton, no qual atuam os portugueses José Sá, Toti Gomes e Rodrigo Gomes, virou-se de imediato para o mercado de treinadores em busca de um sucessor para Vítor Pereira. Também ao que A BOLA apurou, até ao final da manhã deste domingo, ainda não surgia algum nome na linha da frente... Por agora, serão os treinadores dos sub-21 e dos sub-18 do clube, respetivamente James Collins e Richard Walker, a assumir os treinos interinamente.
Em comunicado, entretanto publicado nas suas redes sociais, o Wolverhampton assume que «era preciso fazer uma mudança».
Vítor Pereira, de 57 anos, estava nos Wolves desde dezembro do ano passado, quando deu início à sua primeira experiência em Inglaterra, onde chegou depois de ter orientado o Al Shabab, da Arábia Saudita.
O técnico português começou a sua carreira há 21 anos na Sanjoanense, tendo depois passado por Espinho, Santa Clara, FC Porto (primeiro como adjunto de Villas-Boas, depois como treinador principal), Al Ahli (Arábia Saudita), Olympiakos (Grécia), Fenerbahçe (Turquia), TSV Munique (Alemanha), Shangai SIPG (China), de novo Fenerbahçe, Corinthians, Flamengo, Al Shabab e Wolverhampton.