Ian Cathro acredita ser mais difícil ter posse de bola frente ao atual Sporting-Foto: IMAGO - Foto: IMAGO

«De uma época para outra será mais difícil ter posse de bola contra o Sporting»

Ian Cathro identifica diferenças no leão relativamente à temporada transata e uma em que está particularmente mais forte. Pretende melhorar exibição realizada em Barcelos e, com isso, discutir o jogo e o resultado

À 7.ª jornada da Liga, o Estoril defronta um grande pela primeira vez na presente temporada e recebe o bicampeão nacional Sporting, opositor sobre o qual Ian Cathro identifica diferenças relativamente à época passada… e uma delas para melhor, o que dificultará a missão dos canarinhos.

«Acho que de uma época para a outra será mais difícil ter posse de bola contra o Sporting. Tenho consciência absoluta de que será mais difícil ter bola contra esta equipa», considera o técnico, que ainda não conseguiu vencer perante um dos três grandes do futebol português desde que, há pouco mais de um ano, assumiu o comando técnico do Estoril. Porém, não se mostrou particularmente incomodado por esse facto.

«A minha visão à volta disso e sobre essas coisas é que, como não controlamos isso, sim, correndo bem, podemos entrar neste tipo de pensamento ou sentimento e não, se não correr tão bem, mas sinceramente não vivo assim, não perco muito tempo a pensar nisso. Sei que daqui para a frente iremos fazer 28 jogos, que são 56 partes, e a 1.ª parte que tivemos em Barcelos não podemos voltar a tê-la», indicou, tomando como exemplo o último encontro disputado, ante o Gil Vicente (derrota por 2-0).

Melhorar a imagem deixada em Barcelos é a prioridade para Ian Cathro, que acredita que, ao consegui-lo, tal também se poderá repercutir no resultado final frente aos leões.

«Há momentos em que há uma exigência maior e outros em que é só rolar para frente. Este momento, temos de vivê-lo com uma exigência maior por causa do último jogo. Acho que, por vezes, num campo de futebol pode acontecer muita coisa - um lançamento, uma segunda bola, um duelo, uma equipa a entrar logo no seu ritmo e a outra não... [quando acontece] há que voltar a sentir a essência nessa equipa. Nós não conseguimos fazê-lo», diagnosticou.